Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Forças israelenses anunciam morte de líder da Jihad Islâmica

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Sexta, 19 de Janeiro de 2024 às 11:50, por: CdB

As forças israelenses acusam Abu Fanounah de ter sido chefe adjunto das operações de guerra psicológica da Jihad Islâmica e de ter "desempenhado vários cargos nas fileiras do grupo terrorista".


Por Redação, com Lusa - de Gaza


As forças israelenses mantêm os ataques terrestres, marítimos e aéreos em Gaza nas últimas horas e anunciam ter matado Wael Abu Fanounah, um alto membro da Jihad Islâmica na quinta-feira.




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Abu Fanounah é acusado de comandar operações de guerra psicológica

– As tropas terrestres, aéreas e navais do Exército israelense executaram atividades operacionais conjuntas – na Faixa de Gaza, disse o porta-voz militar.


Wael Abu Fanounah, membro da Jihad Islâmica, foi eliminado durante ataque aéreo de precisão conduzido pelo Comando Sul, acrescentou.


As forças israelenses acusam Abu Fanounah de ter sido chefe adjunto das operações de guerra psicológica da Jihad Islâmica e de ter "desempenhado vários cargos nas fileiras do grupo terrorista". Ele foi adjunto do comandante da Jihad Islâmica na região norte da Faixa de Gaza, Khalil Bahtin".


"Abu Fanounah era responsável pela publicação de vídeos de ataques com foguetes de artilharia da Jihad Islâmica contra Israel, e pela criação e distribuição de documentos sobre reféns israelenses, como parte da guerra psicológica contra a população", afirma o Exército de Israel.


A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro do ano passado, após ataque do grupo islâmico que matou 1,2 mil pessoas em território israelita e fez pelo menos 240 reféns.



Ofensiva militar israelense


Desde então, a ofensiva militar israelense em Gaza causou mais de 24 mil mortes, de acordo com dados do Hamas, movimento que governa o enclave.


A crise humanitária em Gaza é agravada pela escassez de alimentos, de água potável e de combustível.


A maior parte das instalações médicas está neutralizada. A falta de higiene e a superlotação espalham epidemias entre os civis.


O número de pessoas deslocadas internamente se aproxima dos 2 milhões, mais de 1 milhão das quais concentradas na zona de Rafah, no sul.


Cerca de 800 mil habitantes de Gaza permanecem no norte, quase sem acesso a alimentos ou a assistência básica, o que levou o Crescente Vermelho Palestino a apelar à criação de "um corredor humanitário".




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