Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Forças de Israel atacam instalação humanitária em Gaza

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Quarta, 07 de Agosto de 2024 às 12:41, por: CdB

As FDI também declararam que supostamente usaram munições de precisão para mitigar o risco de danos colaterais, como baixas civis.

Por Redação, com Sputnik – de Gaza

As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram nesta quarta-feira que atacaram uma instalação dentro de uma área humanitária na cidade de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, onde armas para o movimentos palestinos Hamas e Jihad Islâmica eram supostamente produzidas.

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Forças de Israel atacam instalação humanitária em Gaza alegando fábrica de armas escondida, afirmam FDI

As FDI também declararam que supostamente usaram munições de precisão para mitigar o risco de danos colaterais, como baixas civis.

“Na terça-feira, após informações precisas das FDI e da ISA (Agência de Segurança de Israel), uma instalação de produção de armas do Hamas e da Jihad Islâmica embutida na Área Humanitária em Deir al-Balah foi atingida pela FAI (Força Aérea Israelense)”, disseram as FDI no Telegram.

Em 7 de outubro de 2023, Israel foi submetido a um ataque de foguete sem precedentes a partir da Faixa de Gaza. Além disso, combatentes do Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. As autoridades dizem que cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas durante o ataque. As FDI lançaram a Operação Iron Swords (Espadas de Ferro) na Faixa de Gaza e anunciaram um bloqueio completo do enclave: o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e remédios foi interrompido.

Conversações com Israel em uma conferência de paz

A Palestina está pronta para negociações sobre seu status final com Israel em uma conferência de paz, disse o presidente palestino Mahmoud Abbas em uma entrevista à agência russa de notícias Sputnik.

– O Estado da Palestina formou uma visão política e preparou um roteiro, que foi endossado por um grupo de seis Estados árabes e submetido à consideração dos EUA, da União Europeia e dos membros do Conselho de Segurança da ONU. Ele se baseia em uma solução política abrangente para acabar com a presença israelense na Faixa de Gaza – disse Abbas.

O presidente enfatizou que a solução apresentada envolve “entrar em negociações sobre o status final com o lado israelense no âmbito de uma conferência internacional de paz, de acordo com um determinado calendário e a elaboração de um mecanismo de segurança regional”.

Ele observou que, como parte dessa decisão, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) está pronta para cumprir suas funções na Faixa de Gaza e exige o fim de todas as ações hostis unilaterais de Israel na Cisjordânia e em Jerusalém.

Abbas chamou a decisão da Knesset, assembleia legislativa unicameral de Israel, que, em 18 de julho, aprovou uma declaração contra o estabelecimento de um Estado palestino na Cisjordânia, de ser contrário ao direito internacional.

– A votação no Knesset israelense é uma violação flagrante da lei internacional e de todos os acordos assinados anteriormente que formam a base para uma solução política para o conflito no Oriente Médio – disse Abbas.

Ele enfatizou que a votação “contradiz o princípio de dois Estados adotado pela ONU e pelas potências mundiais e o próprio fato de o Estado da Palestina ser um participante pleno em mais de cem organizações e acordos internacionais”.

Contudo, o presidente palestino afirmou que seu país vai continuar trabalhando para se tornar membro pleno da ONU.

– Continuaremos nosso trabalho na ONU com o objetivo de obter a adesão plena à organização e o reconhecimento da condição de Estado palestino por novos países, e continuaremos nossos esforços políticos, diplomáticos e legais para acabar com a ocupação dos territórios do Estado da Palestina com Jerusalém Oriental como sua capital – disse Abbas.

A Assembleia Geral da ONU, em 10 de maio, adotou uma resolução que amplia os direitos da Palestina no órgão mundial e recomenda que o Conselho de Segurança reconsidere positivamente a filiação do país à ONU. 143 países votaram a favor da resolução, nove foram contra e 25 se abstiveram.

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