Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

FMI reduz sua estimativa de crescimento para o mundo, ao longo deste ano

O FMI disse que o crescimento global alcançará 3,3% em 2020, contra 2,9% em 2019, que foi o ritmo mais fraco desde a crise financeira há uma década. As estimativas para ambos os anos foram reduzidas em 0,1 ponto percentual em relação às projeções feitas em outubro.

Segunda, 20 de Janeiro de 2020 às 15:49, por: CdB

O FMI disse que o crescimento global alcançará 3,3% em 2020, contra 2,9% em 2019, que foi o ritmo mais fraco desde a crise financeira há uma década. As estimativas para ambos os anos foram reduzidas em 0,1 ponto percentual em relação às projeções feitas em outubro.

 
Por Redação, com Reuters - de Washington
  O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu, nesta segunda-feira, sua estimativa de crescimento global em 2020 devido a desacelerações mais fortes do que o esperado na Índia e em outros mercados emergentes, mas disse que o acordo comercial EUA-China é outro sinal de que o comércio e a atividade manufatureira podem já ter atingido seu pior momento.
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O FMI apresentou uma nova pesquisa mostrando que o efeito cumulativo dos conflitos comerciais pode significar redução de US$ 700 bilhões na produção global
O FMI disse que o crescimento global alcançará 3,3% em 2020, contra 2,9% em 2019, que foi o ritmo mais fraco desde a crise financeira há uma década. As estimativas para ambos os anos foram reduzidas em 0,1 ponto percentual em relação às projeções feitas em outubro. O crescimento vai melhorar ligeiramente a 3,4% em 2021, mas essa estimativa também foi reduzida em 0,2 ponto percentual sobre outubro, disse o FMI.

Previsões

As reduções refletem a reavaliação do FMI das projeções econômicas para vários dos principais mercados emergentes, especialmente a Índia, onde a demanda doméstica desacelerou mais acentuadamente do que o esperado em meio à contração do crédito e ao estresse no setor não bancário. O FMI também disse que reduziu as previsões para o Chile, devido aos distúrbios sociais, e para o México, por conta da fraqueza contínua no investimento. O Fundo afirmou que o alívio nas tensões entre os Estados Unidos e a China, que haviam prejudicado o crescimento do PIB em 2019, impulsionou o sentimento do mercado em meio a sinais “tímidos” de que o pior já passou no comércio e na manufatura. “Esses sinais iniciais de estabilização podem persistir e, eventualmente, reforçar o vínculo entre os gastos do consumidor, ainda resilientes, e os gastos melhorados das empresas”, conclui o relatório.
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