Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Filmes brasileiros no Festival de Berlim

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Quarta, 03 de Janeiro de 2024 às 14:06, por: Rui Martins

Terminadas as Festas, esperamos o Festival Internacional de Cinema de Berlim, do 15 ao 25 de fevereiro, para saber se haverá filme brasileiro na principal competição internacional. Por enquanto, são três os filmes brasileiros em outras mostras. Para quem já esqueceu, o cinema brasileiro ainda é convalescente e está começando a se recuperar da falta de apoio, durante os quatro anos do governo Bolsonaro.


Por Rui Martins com Berlinale

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A maranhense Diana Motta é a principal atriz do filme Betânia, de Marcelo Botta, na Mostra Panorama do Festival de Berlim.


O 74. Festival de Berlim é também o quinto e último festival em Berlim do diretor artístico Carlo Chatrian, o competente cinéfilo italiano, ex-crítico de cinema, que havia dirigido o Festival Internacional de Cinema de Locarno. Produtores, realizadores e artistas protestaram, em setembro, diante da incompreensível demissão de Chatrian pela ministra alemã de Cultura, Claudia Roth. Alguns vaticinam que, diante do escândalo provocado, o Festival de Berlim também sujeito a cortes financeiros, poderá enfrentar boicotes e perder parte de sua importância, a partir de 2025.

Na mostra PANORAMA estará o filme BETÂNIA, de Marcelo Botta, com Diana Mattos - Depois de perder o marido, a parteira Betânia, de 65 anos, é persuadida pelas filhas a deixar a sua aldeia remota. Ela se aproxima das dunas dos Lençóis Maranhenses, no norte do Brasil, e se aventura num novo começo.

Na mostra FÓRUM será exibido o filme QUEBRANTE da realizadora Janaína Wagner. Dois resumos - Erismar, professora aposentada e espeleóloga, enquanto percorre as cavernas, ruínas e fantasmagorias da Rodovia Transamazônica – ainda uma cicatriz recente do sonho destruído da história do Brasil – retratando suas pedras e fantasmas. Quebrante explora as cavernas, ruínas e fantasmagorias da Rodovia Transamazônica no Brasil. Retratando suas pedras e fantasmas, o filme mergulha fundo na história e no presente desse projeto infraestrutural, iniciado na ditadura militar.

Na Mostra GERAÇÃO estará competindo o curta da realizadora Carolina Cavalcanti, LAPSO com Beatriz Oliveira e Juan Queiroz. Dois adolescentes da periferia de Belo Horizonte, no Brasil, se encontram enquanto cumprem medidas socioeducativas. Através das experiências partilhadas de repressão por parte das autoridades estatais, aproximam-se lentamente.

Por Rui Martins com Berlinale.

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