De acordo com Latell, que relança a tese do vínculo do então presidente cubano com a morte de Kennedy, então presidente norte-americano, Fidel tinha recebido a informação de seus espiões.
Por Redação, com Ansa - de Washington
O ex-presidente de Cuba Fidel Castro sabia que o John Kennedy seria assassinado em Dallas em 22 de novembro de 1963, defendeu o ex-funcionário da CIA Brian Lattel, no livro "Castro's Secrets" (Segredos de Castro, na tradução livre do inglês).
De acordo com Latell, que relança a tese do vínculo do então presidente cubano com a morte de Kennedy, então presidente norte-americano, Fidel tinha recebido a informação de seus espiões.
Alvo da CIA
O ex-chefe dos analistas da CIA para a América Latina, no entanto, não defende que o ex-mandatário cubano tenha ordenado assassinato, mas sim que ele estava perfeitamente inteirado sobre o que ia acontecer.
A fonte desta informação seria um agente cubano desertado chamado Florentino Aspillaga, segundo o qual no dia do ocorrido todos os agentes que trabalhavam interceptando comunicações da CIA, na Flórida, receberam a ordem de orientar suas antenas em direção ao Texas.
No livro, Lattel também afirma que Lee Harvey Oswald, o assassino de Kennedy, matou o jovem mandatário porque sentia devoção pela revolução cubana e queria proteger Fidel, já que ele sabia, por meio de informações do serviço secreto cubano, que existiam planos de matá-lo.