Cerca de 20 dirigentes de empresas brasileiras estarão incluídos na relação dos 500 executivos de todo o mundo que vão participar da segunda etapa do Fórum Global FGV/IMD, em Lausanne, Suíça, entre os dias 25 e 30 de junho. A primeira fase do fórum será realizada no Brasil, promovida pela Fundação Getúlio Vargas no campus na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, nos dias 10 e 11 de junho.
A informação foi dada pelo coordenador do fórum pela Fundação Getúlio Vargas, Pedro Carvalho de Mello. Baseado no programa Orchestrating Winning Performance (OWP) do International Institute for Management Development (IMD), o fórum é realizado uma vez por ano, reunindo todo o quadro de 55 professores da instituição para debater questões mundiais de gerenciamento. As discussões permitem às empresas promover alterações em sua estratégia, adequando-as às novas diretrizes globais.
Pedro Carvalho de Mello revelou que o propósito é que cada participante seja exposto a uma discussão de tendências sobre o que existe de mais moderno em termos de negócios, economia mundial, administração, marketing, gerenciamento, empresas familiares e recursos humanos, visando adequar as empresas às mudanças da economia e aos costumes de negócio mundiais.
- É uma experiência única porque o IMD é a mais conceituada escola de negócios do mundo e a melhor da Europa - disse Pedro Mello.
Ele informou que o temário este ano engloba os Desafios do Século 21. Os executivos brasileiros levarão para a segunda etapa do encontro, na Suíça, a visão do país sobre os vários desafios a serem enfrentados, abordando, entre outras questões, o crescimento econômico nacional. Em Lausanne, os dirigentes de nações desenvolvidas e países emergentes socializarão as idéias formuladas visando a promoção de um intercâmbio de opiniões e experiências, disse Pedro Mello.
Até agora, oito mil pessoas foram contactadas pela FGV no Brasil, disse Mello. Ele acredita que, do total de inscritos na fase nacional do evento, 20 participarão do encontro na Europa. Esse número será muito superior à participação do Brasil tradicionalmente registrada no Fórum Global, que é de cinco pessoas, afirmou.