No mês de agosto, cerca de 4 mil árvores rosadas, dispostas em todo o parque, floreiam. As cerejeiras são um símbolo do Japão e, na capital paulista, tornaram-se a marca dos descendentes nipônicos que vivem na região de Itaquera, na Zona Leste.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
A tradicional Festa das Cerejeiras no Parque no Carmo retomou o modelo presencial, depois de dois anos suspenso por causa da pandemia de covid-19. O evento ocorre desde 1981 e é organizado pela Federação Sakura e Ipê do Brasil, com apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da prefeitura. O evento termina no domingo. No mês de agosto, cerca de 4 mil árvores rosadas, dispostas em todo o parque, floreiam. As cerejeiras são um símbolo do Japão e, na capital paulista, tornaram-se a marca dos descendentes nipônicos que vivem na região de Itaquera, na Zona Leste.
Reduto nipônico em São Paulo, o bairro abriga o maior número de descendentes de japoneses da província de Okinawa no Brasil, mais de 500 famílias, segundo dados da associação Okinawanos.
Além da Festa das Cerejeiras, o Parque do Carmo abriga outros símbolos da cultura nipônica, como o Monumento dos 100 anos da Imigração Japonesa que, em sua inauguração em 2008, contou com a presença da princesa japonesa Norinomiya. O local já recebeu visitas também da princesa da Associação das Cerejeiras do Japão, Emiko Kondo, e do príncipe Naruhito.
A festa tem apresentações de danças folclóricas, de cantores e bailarinos da comunidade. O público também poderá saborear diversos pratos típicos japoneses.
A entrada gratuita é feita pelo portão 3 do Parque do Carmo. O horário de funcionamento é das 9h às 17h, sábado e domingo. Mais informações sobre a comemoração podem ser conferidas na página da festa.