O relatório da Meta afirma que a empresa suspendeu cerca de 1,5 mil contas no Facebook, Instagram e WhatsApp, a maioria falsas e administradas por sete organizações. As instituições teriam como alvo pessoas em mais de 100 países.
Por Redação, com Reuters - de São Francisco
A dona do Facebook, Meta, está tornando pública a atividade de empresas de vigilância privada, acusando-as de espionar coletivamente cerca de 50 mil pessoas em suas plataformas. O relatório da Meta afirma que a empresa suspendeu cerca de 1,5 mil contas no Facebook, Instagram e WhatsApp, a maioria falsas e administradas por sete organizações. As entidades teriam como alvo pessoas em mais de 100 países. Entre as organizações está a israelense Black Cube, que se tornou conhecida por usar espiões em nome do estuprador de Hollywood Harvey Weinstein. A Meta disse que a empresa de espionagem criou perfis falsos para conversar com seus alvos online e coletar seus emails, "provavelmente para ataques de phishing posteriores". Outros empresas citadas pela Meta incluem BellTroX, uma companhia indiana exposta pela Reuters e pelo monitor de internet Citizen Lab no ano passado, uma empresa israelense chamada Bluehawk CI e uma empresa europeia chamada Cytrox, todas acusadas de atos de invasão de computadores.