De acordo com a polícia, a explosão inicial, que ocorreu durante a hora do rush, foi causada por um dispositivo explosivo plantado em uma estação de ônibus perto da saída da cidade. A segunda, cerca de 30 minutos depois.
Por Redação, com Reuters - de Jerusalém
Duas bombas explodiram em pontos de ônibus nos arredores de Jerusalém, nesta quarta-feira, matando um menino de 16 anos e ferindo ao menos 14 outras pessoas, no que parecia ser um ataque de militantes palestinos, disseram autoridades israelenses.
De acordo com a polícia, a explosão inicial, que ocorreu durante a hora do rush, foi causada por um dispositivo explosivo plantado em uma estação de ônibus perto da saída da cidade. A segunda, cerca de 30 minutos depois, atingiu um ponto de ônibus nas proximidades de um assentamento urbano na Zona Leste da cidade.
– Não ocorria um ataque tão coordenado em Jerusalém por muitos anos – disse o porta-voz da polícia Eli Levi à Rádio do Exército de Israel.
A Rádio do Exército informou que os artefatos explosivos estavam escondidos em sacos e embalados com pregos para maximizar o impacto. A Rádio Kan disse que eles parecem ter sido detonados de longe por um telefone celular.
Primeira explosão
Imagens de câmeras de segurança transmitidas pelo noticiário N12 mostraram o momento da primeira explosão com uma nuvem repentina de fumaça saindo do ponto de ônibus. A televisão mostrou detritos espalhados pelo local, que foi isolado pelos serviços de emergência.
O serviço de ambulâncias de Israel afirmou que 12 pessoas foram levadas ao hospital desde a primeira explosão e três pessoas ficaram feridas na segunda explosão. Um dos feridos, um jovem de 16 anos, morreu no hospital, informou o Centro Médico Shaare Zedek.
As Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos condenaram os ataques.
"O terrorismo é um beco sem saída que não leva a absolutamente nada", disse a Embaixada dos EUA no Twitter.
As explosões, que carregam ecos dos atentados a ônibus que marcaram a revolta palestina de 2000-2005, ocorrem em meio a meses de tensão na Cisjordânia ocupada depois que o Exército israelense lançou uma repressão após uma série de ataques palestinos mortais em Israel.