O Exército sírio libertou várias localidades no norte da província de Hama durante uma operação militar lançada em 6 de maio, incluindo os povoados estratégicos de Qal'at Al-Madiq e Kafr Naboudeh.
Por Redação, com Sputnik - de Beirute
O Exército sírio libertou nesta terça-feira quatro aldeias na fronteira entre as províncias de Hama e Idlib, antes ocupadas por terroristas, informa o jornal governamental sírio al-Watan.
– O Exército sírio recuperou o controle dos povoados de al-Qarutiyah, Qiratah, al-Humayrate e al-Hardaneh, no noroeste da província de Hama, após se ter aproximado de várias direções – disse o jornal.
Note-se que as aldeias foram libertadas após ferozes confrontos com militantes, tendo estes sofrido perdas significativas e muitos deles sido eliminados.
O Exército sírio libertou várias localidades no norte da província de Hama durante uma operação militar lançada em 6 de maio, incluindo os povoados estratégicos de Qal'at Al-Madiq e Kafr Naboudeh.
Os assentamentos libertados estão localizados perto da cidade de Skalbia e possuem uma população de maioria cristã ortodoxa.
Estoque de explosivos
O Exército sírio mostrou um enorme estoque de explosivos C-4 de fabrico estadunidense, com o peso total de quatro toneladas, escondido pelos terroristas que fugiram na bacia de al-Yarmouk na província de Daraa, sul da Síria.
A agência de notícias síria SANA divulgou as imagens do material explosivo empacotado e disposto em um campo.
De acordo com o Exército, os explosivos foram encontrados em vários esconderijos subterrâneos usados pelos terroristas em uma tentativa de esconder o material antes de serem expulsos da região no ano passado.
Um oficial da 235ª Divisão de Inteligência Militar disse à agência de notícias SANA que os explosivos foram encontrados quando a área foi cuidadosamente percorrida por especialistas e com ajuda da população local.
– Esse tipo de armamento era usado contra área seguras e civis na região sul para causar mais destruição às propriedades dos cidadãos – disse o oficial.
Ele acrescentou que a quantidade do arsenal encontrado reflete a escala do apoio que os terroristas teriam recebido "dos países que apoiam o terrorismo", em primeiro lugar os EUA, "e reflete o cenário e a dimensão da destruição que foi planejada pelos inimigos da Síria".
De acordo com os militares, o material explosivo era usado na criação de mísseis improvisados que durante a guerra tinham frequentemente como alvo áreas residenciais.