Rio de Janeiro, 18 de Março de 2025

Exames de DNA garantem que Prigozhin está morto, afirma Rússia

Além de Prigozhin, a aeronave da Embraer levava o cofundador do Wagner, Dmitry Utkin. O desastre aéreo ocorreu cerca de dois meses depois de o grupo ter ameaçado uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin, chegando a tomar o controle da cidade de Rostov.

Domingo, 27 de Agosto de 2023 às 17:51, por: CdB

Além de Prigozhin, a aeronave da Embraer levava o cofundador do Wagner, Dmitry Utkin. O desastre aéreo ocorreu cerca de dois meses depois de o grupo ter ameaçado uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin, chegando a tomar o controle da cidade de Rostov.


Por Redação, com Ansa - de Moscou

O Comitê Investigativo da Rússia anunciou neste domingo que exames de DNA confirmaram a morte de Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário Wagner, na queda de um avião ocorrida em 23 de agosto.

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O retrato do líder mercenário Prigozhin, entre homenagens na capital russa após sua morte


Até agora, o governo russo evitava dar como certo o falecimento de Prigozhin, cujo nome estava na lista de passageiros da aeronave.

— Exames moleculares genéticos foram concluídos, como parte da investigação sobre a queda do avião na região de Tver — disse a porta-voz do Comitê Investigativo, Svetlana Petrenko, nesta manhã.

Rostov


Segundo ele, os resultados confirmaram as identidades dos 10 ocupantes do avião, que "correspondem" aos nomes presentes na lista de passageiros.

Além de Prigozhin, a aeronave da Embraer levava o cofundador do Wagner, Dmitry Utkin. O desastre aéreo ocorreu cerca de dois meses depois de o grupo ter ameaçado uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin, chegando a tomar o controle da cidade de Rostov.

No entanto, o motim foi desarticulado poucas horas depois, e Prigozhin disse na ocasião que seu objetivo era "protestar" contra o Ministério da Defesa, e não "derrubar o governo do país".

Na última sexta-feira, o Kremlin afirmou que especulações sobre um suposto envolvimento do regime na queda do avião eram uma "mentira absoluta”. O Wagner atua em nome da Rússia em diversos países do mundo, especialmente na África, e também teve participação na guerra na Ucrânia.

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