Yáñez, que atualmente reside em Madri com o filho de dois anos, fruto do relacionamento com Fernández, diz que o ex-presidente a ameaçou repetidamente durante dois meses.
Por Redação, com agências internacionais – de Madri
Em sua primeira entrevista, depois das graves denúncias de violência doméstica contra o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández, a ex-primeira-dama Fabiola Yáñez revelou temer pela própria segurança: “tenho medo”.
Yáñez, que atualmente reside em Madri com o filho de dois anos, fruto do relacionamento com Fernández, diz que o ex-presidente a ameaçou repetidamente durante dois meses.
– Dia sim, dia não, ele me ameaçava, dizendo que se eu fizesse isso ou aquilo, ele se suicidaria – relata.
Madri
As imagens divulgadas pela imprensa argentina mostram marcas de agressão no rosto e no braço de Fabiola. Durante o tempo em que viveu na residência presidencial em Buenos Aires, segundo Yáñez relatou ter sido vítima de “assédio telefônico e terrorismo psicológico” por parte de Fernández, e lamentou que, embora “muitas pessoas” estivessem cientes da situação, não recebeu a ajuda necessária.
Alberto Fernández nega todas as acusações, afirmando nas redes sociais que “a verdade dos fatos é outra”. A Justiça argentina já realizou buscas na residência do ex-presidente em Buenos Aires, apreendeu seu telefone celular e impôs medidas restritivas, incluindo a proibição de sua saída do país.
O juiz argentino responsável pelo caso, Julián Ercolini, decidiu reforçar a segurança de Fabiola Yáñez, em Madri.