A decisão acrescentou cinco pessoas e três entidades à lista de sanções da UE por sua responsabilidade em “abusos graves e sistêmicos contra os direitos humanos dos palestinos na Cisjordânia”.
Por Redação, com CartaCapital – de Bruxelas
A União Europeia (UE) adotou, nesta segunda-feira, novas sanções contra colonos israelenses extremistas na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, assim como sobre ativistas violentos que bloqueiam a distribuição de ajuda humanitária em Gaza.
A decisão acrescentou cinco pessoas e três entidades à lista de sanções da UE por sua responsabilidade em “abusos graves e sistêmicos contra os direitos humanos dos palestinos na Cisjordânia”.
Entre os abusos atribuídos a essas pessoas e entidades se destacam “abuso do direito de toda pessoa de desfrutar do mais alto nível possível de integridade física e mental, o direito à propriedade, o direito à propriedade privada e vida familiar, à liberdade de religião ou de crença e ao direito à educação”.
Uma das entidades sancionadas nesta segunda pela UE é o Tzav 9, um grupo de ativistas violentos dedicado a bloquear a entrega de ajuda humanitária, alimentos, água e combustível, em Gaza.
“As ações do Tzav 9 incluem protestos violentos, ataques a caminhões de alimentos e destruição de alimentos”, disse o Conselho Europeu em um comunicado.
Limpeza étnica dos palestinos
Também foi incluído entre os sancionados o político ortodoxo israelense Baruch Marzel, conhecido por pedir a limpeza étnica dos palestinos.
Os indivíduos sancionados estão sujeitos ao congelamento de quaisquer ativos que possuam na UE e estão proibidos de viajar para países da UE.
No caso de entidades e organizações, elas são proibidas de firmar acordos com indivíduos ou organizações da UE.