Em 26 de junho, Sigurdur Ingi Thordarson, ex-membro do WikiLeaks, mais tarde revelado como informante do FBI, afirmou que Assange não lhe pediu diretamente para hackear dados dos EUA.
Por Redação, com Sputnik - de Washington
Em 26 de junho, Sigurdur Ingi Thordarson, ex-membro do WikiLeaks, mais tarde revelado como informante do FBI, afirmou que Assange não lhe pediu diretamente para hackear dados dos EUA.
O caso dos EUA contra Julian Assange deve ser descartado depois que uma testemunha-chave confessou ter mentido, afirmou no domingo Vaughan Smith, jornalista e amigo do denunciante da Austrália, à emissora RT.
Sigurdur Ingi Thordarson era um voluntário islandês do grupo de denunciantes WikiLeaks que se revelou ser informante do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA.
Quando Smith deu abrigo a Assange pela primeira vez em 2010 no Clube Frontline em Londres, e depois em sua própria casa em Norfolk, ambos no Reino Unido, Thordarson estava junto com eles, disse o jornalista. Isso aconteceu quando Assange estava fugindo de alegações de agressão sexual da Suécia, cuja investigação foi mais tarde abandonada pelos promotores.
Em um artigo publicado no jornal Stundin em 26 de junho, Thordarson disse que havia mentido em seu testemunho, confessando, entre outras coisas, que o fundador do WikiLeaks nunca lhe ordenou diretamente que realizasse qualquer hacking. O fato de ter reconhecido a mentira "não é surpresa", segundo Vaughan Smith, comentando que pessoas próximas à organização sabem há muito tempo que o homem "tinha problemas de comportamento".