De acordo com Peskov, quanto à operação militar isso não afetará o resultado em princípio, mas tornará o conflito mais prolongado e com consequências mais infelizes para o povo ucraniano, sendo isso um fato.
Por Redação, com Sputnik - de Moscou
Os Estados Unidos continuam sua política de intensificar a entrega de armas à Ucrânia e incentivam "suas alas”, países da UE, a fazer o mesmo, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov.
O chanceler alemão viaja para Washington nesta sexta-feira, para uma reunião com o presidente americano Joe Biden, que ocorrerá a portas fechadas.
Segundo a agência Bloomberg, as autoridades ucranianas estão constantemente falando da escassez de artilharia básica, que seu Exército enfrenta, e também querem mais munições para tanques e sistemas de defesa aérea de fabricação alemã.
– Observamos a linha contínua dos Estados Unidos da América para aumentar o fornecimento de armas à Ucrânia e incentivar seus aliados do Ocidente, ou seja, a aumentar também os fornecimentos similares – disse Peskov.
Segundo o porta-voz, isso coloca um fardo significativo sobre as economias dos países da União Europeia, e afeta negativamente o bem-estar dos cidadãos dos países do bloco.
Operação militar
De acordo com Peskov, quanto à operação militar isso não afetará o resultado em princípio, mas tornará o conflito mais prolongado e com consequências mais infelizes para o povo ucraniano, sendo isso um fato.
Anteriormente, o chanceler alemão Olaf Scholz garantiu que a Alemanha fornecerá apoio militar à Ucrânia pelo tempo que for necessário.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contenha armamento para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Biden pretende pressionar Alemanha para fornecer armas
O chanceler Olaf Scholz visitará a Casa Branca nesta sexta-feira, estando o desafio de como manter o fornecimento de armas à Ucrânia no topo da agenda, segundo a agência Bloomberg.
– O líder alemão pode estar sob pressão do presidente norte-americano Joe Biden sobre a luta para produzir munições suficientes para as linhas de frente e os dois líderes provavelmente discutirão formas de cooperar mais na intensificação da fabricação de munições – disse o autor da publicação.
De acordo com a agência, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse aos repórteres que Biden e Scholz provavelmente discutirão suas recentes conversas com Zelensky, a próxima cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e as relações com a China.
Estados Unidos e Alemanha já concordaram em enviar tanques de batalha e mísseis Patriot para a Ucrânia no início deste ano, estando as Forças Armadas da Ucrânia ainda à espera da grande parte desse equipamento e enfrentando uma escassez de artilharia básica.
Zelensky e seus aliados têm se tornado cada vez mais francos sobre a escassez de munições e Scholz tem tentado garantir o abastecimento em países como o Brasil e o Qatar, mas com pouco sucesso.
Anteriormente, o chanceler alemão Olaf Scholz garantiu que a Alemanha fornecerá apoio militar à Ucrânia pelo tempo que for necessário.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contenha armamento para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.