Os números mostram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde 2021, mantém-se na liderança, oscilando entre 45% e 52% das intenções de voto nas pesquisas presenciais. Nas pesquisas realizadas remotamente, Lula esteve abaixo de Jair Bolsonaro (PL) em março de 2021, mas conquistou a dianteira já no mês seguinte.
Por Redação - de São Paulo
Presidente do Instituto Vox Populi e um especialista em pesquisas de opinião pública, o sociólogo Marcos Coimbra constatou que “o cenário é de estabilidade quase absoluta”. Coimbra reuniu em um único documento a média de todas as pesquisas eleitorais divulgadas em 2021 e 2022.
Os números observados mostram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde maio de 2021, mantém-se na liderança da corrida presidencial, oscilando entre 45% e 52% das intenções de voto nas pesquisas presenciais. Nas pesquisas realizadas remotamente, Lula esteve abaixo de Jair Bolsonaro (PL) em março de 2021, mas conquistou a dianteira já no mês seguinte, em abril, quando esteve com 35% das intenções de voto. O petista, desde então, cresceu até obter 49% das intenções de voto. Atualmente, a média do ex-presidente é de 44%.
A apresentação de Coimbra também aborda a avaliação do governo federal. Nas pesquisas presenciais, avaliavam como negativo o governo Jair Bolsonaro em fevereiro de 2021 38%. O percentual chegou a seu pico (53%) em dezembro de 2021, e atualmente encontra-se em 51%.
Consolidado
Ainda nesta sexta-feira, uma pesquisa do Instituto Ver, mostra que em Minas Gerais, um dos colégios eleitorais mais conservadores do país, o ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida presidencial com 44% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem 23%. Significa, portanto, que o petista tem 21 pontos de vantagem sobre seu principal adversário. Depois de Bolsonaro aparecem Sergio Moro (Podemos), com 5%, e Ciro Gomes (PDT), com 4%.
Coimbra avaliou, ainda, o derretimento de Sergio Moro (Podemos) nas pesquisas eleitorais - o que pode levá-lo a desistir da candidatura - e a consequente recuperação de Jair Bolsonaro (PL).
— Isso é previsível. A direita está se reaglutinando no Bolsonaro depois que o Moro se revelou uma decepção na capacidade de atrair o eleitor e convencê-lo, e assim se tornar um candidato mais viável — resumiu Coimbra.