Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Erdogan admite problemas em socorro após terremoto

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Sexta, 10 de Fevereiro de 2023 às 11:38, por: CdB

Erdogan vem sendo muito criticado pela resposta das equipes nacionais na busca por sobreviventes, que foi lenta no momento em que ainda haviam grandes chances de encontrar pessoas vivas sob os escombros. Segundo especialistas, as primeiras 72 horas são cruciais para achar os cidadãos.

Por Redação, com ANSA - de Ancara

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, admitiu nesta sexta-feira, durante uma visita à cidade de Adiyaman, que há problemas nos serviços de ajuda e resgate dos afetados pelo terremoto que devastou parte do país no último dia 6.

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Equipes de resgate têm trabalhado na busca por sobreviventes

– Muitos prédios foram danificados e, infelizmente, nós não somos capazes de fazer as operações rapidamente como nós queríamos – disse ressaltando que "talvez, essa é a maior operação de busca e resgate no mundo".

Erdogan vem sendo muito criticado pela resposta das equipes nacionais na busca por sobreviventes, que foi lenta no momento em que ainda haviam grandes chances de encontrar pessoas vivas sob os escombros. Segundo especialistas, as primeiras 72 horas são cruciais para achar os cidadãos.

Muitos moradores reclamam que não haviam profissionais para ajudá-los a resgatar parentes e vizinhos - e que os próprios turcos civis precisaram fazer buscas por conta própria.

Até o momento, o país confirmou 18,9 mil mortos - já se aproximando do tremor de 1999, que matou mais de 19 mil pessoas.

Síria

Fontes ligadas ao presidente da Síria, o ditador Bashar al-Assad, informaram que o governo enviará comboios de ajuda humanitária para as áreas controladas por opositores e rebeldes que foram devastadas pelo tremor.

Segundo o jornal Watan, os caminhões estão prontos e serão enviados após um pedido das Nações Unidas para Damasco, que apoiariam a missão. Se a informação for confirmada, o comboio precisará passar pela área que divide as forças de segurança governamentais e dos rebeldes entre as cidades de Sarmin e Saraqeb, em rota que atinge Aleppo e Idlib.

Oficialmente, a Síria contabiliza 3.384 mortes no terremoto nas áreas controladas pelo governo e nas administradas por rebeldes, mas os números estão sendo atualizados muito lentamente, e o número real pode ser muito maior.

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