Equipe de Lula conta com três médicos para o setor de Saúde
Todos os convidados, na semana passada, aceitaram integrar a equipe de transição e seriam oficializados por Alckmin nesta segunda-feira, mas foi adiado para quarta-feira. Antes de integrar a equipe de transição, Kalil já havia coordenado uma comissão de assessoramento na área da Saúde.
Segunda, 14 de Novembro de 2022 às 12:31, por: CdB
Todos os convidados, na semana passada, aceitaram integrar a equipe de transição e foram oficializados por Alckmin na tarde desta segunda-feira. Antes de integrar a equipe de transição, Kalil já havia coordenado, a pedido de Lula, a montagem de uma comissão de assessoramento na área da Saúde.
Por Redação - de Brasília
Vice-presidente eleito, o médico Geraldo Alckmin (PSB) convidou os colegas Ludhmila Hajjar, Miguel Srougi e Roberto Kalil para integrar a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na área da saúde. Os três são professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
A cardiologista Ludhmila Hajjar aceitou o convite do presidente eleito Lula para o governo de transição
Todos os convidados, na semana passada, aceitaram integrar a equipe de transição e seriam oficializados por Alckmin na tarde desta segunda-feira, mas o anúncio fic. Antes de integrar a equipe de transição, Kalil já havia coordenado, a pedido de Lula, a montagem de uma comissão de assessoramento na área da Saúde. Srougi fazia parte desse grupo. Ludhmila, não.
Kalil é o médico de Lula. Neste fim de semana, o presidente eleito fez um checkup completo com o cardiologista antes de embarcar para o Egito, onde participa da COP 27.
Pazuello
Ludhmila e chegou a ser convidada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para substituir o general (e hoje deputado federal eleito) Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde. Na época, Pazuello enfrentava pressão de parcela do Congresso por conta do agravamento da crise sanitária causada pela covid-19, com mais de 2 mil mortes diárias – hoje está em 45 por dia.
Ludhmila, porém, foi atacada por bolsonaristas por defender medidas preconizadas por especialistas, como isolamento social, e ser contrária ao que o presidente chamava de tratamento precoce – uso de medicamentos sem eficácia, como a cloroquina, para tratar a doença.
À época, Ludhmila disse à jornalistas que não aceitou o convite de Bolsonaro pois não havia "não houve convergência técnica" entre ela e o presidente.