O Campeonato Pan-Americano de esgrima pode ser considerada uma escala importante na caminhada rumo à próxima edição dos Jogos Olímpicos. A competição oferece importantes pontos para o ranking que determina os classificados para Paris 2024.
Por Redação, com ABr - de Lima
A equipe feminina do Brasil conquistou uma medalha de bronze na disputa de espada do Campeonato Pan-Americano de esgrima, que está sendo disputado no Velódromo Poliesportivo Videna, em Lima (Peru). O time brasileiro na competição foi formado por Nathalie Moellhausen, Amanda Netto Simeão, Marcela Silva e Victoria Vizeu.
A jornada do Brasil, no último domingo, começou no quadro de 16, no qual bateu o Panamá por 45 a 24. Já no quadro de 8 o triunfo foi sobre a Argentina, por 45 a 27. Porém, na semifinal a equipe brasileira perdeu de 44 a 28 pelos Estados Unidos.
Conquistas individuais
A campanha brasileira na competição começou na última quinta-feira com a conquista de duas medalhas de bronze nas disputas individuais, com a espadista Nathalie Moellhausen e com o floretista Guilherme Toldo.
Um dia depois mais uma medalha foi alcançada, mas no sabre feminino com Karina Trois, que garantiu um terceiro lugar após uma campanha na qual parou apenas diante a norte-americana Magda Skarbonkiewicz, que triunfou por 15 a 8.
O Campeonato Pan-Americano de esgrima pode ser considerada uma escala importante na caminhada rumo à próxima edição dos Jogos Olímpicos. A competição oferece importantes pontos para o ranking que determina os classificados para Paris 2024.
Claudiney Batista quebra recorde mundial no lançamento de disco
O bicampeão paralímpico Claudiney Batista alcançou um feito histórico no último domingo, pois quebrou o recorde mundial da prova de lançamento de disco da classe F56 (atletas que competem sentados) durante a disputa do Desafio CPB/CBAt, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O evento foi o último teste dos atletas brasileiros antes do Mundial de Paris, que será disputado entre os dias 7 e 18 de julho.
No evento realizado em São Paulo, Claudiney alcançou a marca de 47,37 metros, acima do recorde anterior, de 46,68 metros, obtida pelo próprio brasileiro há cinco anos. Porém, o ranking de 2022 do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) mostra que, em agosto, o atleta indiano Yogesh Kathuniya lançou o disco a 48,34 metros. Porém, essa distância não foi oficializada pela entidade.
Em entrevista ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o atleta falou da emoção de ter batido o recorde mundial: “Já vinha esperando bater essa marca há muito tempo. Hoje, quando minha primeira tentativa entrou, aumentou a minha confiança e consegui superar os 47 metros que queria tanto”. Além disso, o atleta projetou sua participação no Mundial em Paris: “Tenho feito um bom trabalho, essa é a minha melhor temporada, o que me deixa confiante para brigar pelo bicampeonato no Mundial”.
Claudiney Batista é um dos grandes nomes do atletismo paralímpico. O mineiro tem dois ouros paralímpicos no lançamento de disco, conquistadas nos Jogos do Rio de Janeiro (2016) e de Tóquio (2020), além de uma prata no lançamento de dardo, em Londres (2012).