O enviado acrescentou que a Ucrânia é grande o suficiente para abrigar vários Exércitos tentando impor um cessar-fogo.
Por Redação, com ANSA – de Washington
O enviado especial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Keith Kellogg, sugeriu que a Ucrânia seja divida para alcançar a paz no leste europeu, comparando a solução com a Alemanha durante o período pós-Segunda Guerra Mundial.

Em uma entrevista ao jornal britânico The Times, divulgada no sábado, Kellogg mencionou que tropas britânicas e francesas poderiam estabelecer zonas de controle no oeste ucraniano como parte de uma “força de garantia”, com militares russos marcando presença no leste ocupado.
– Quase poderia fazer lembrar o que aconteceu com Berlim após a Segunda Guerra Mundial, quando havia uma zona russa, uma francesa, uma britânica e uma americana – declarou o general, figura de liderança nos esforços dos EUA para acabar com a guerra na Ucrânia.
Presença de militares franceses e britânicos
Kellogg também avaliou que a presença de militares franceses e britânicos a oeste do rio Dnipro, que corta o território ucraniano de norte a sul e atravessa Kiev, “não seria nada provocativa” para Moscou. O enviado acrescentou que a Ucrânia é grande o suficiente para abrigar vários Exércitos tentando impor um cessar-fogo.
Após as críticas recebidas, Kellogg escreveu em suas redes sociais que “não estava se referindo a uma partição da Ucrânia”.
– O artigo do Times deturpa o que eu disse. Eu estava falando sobre uma força de resiliência pós-cessar-fogo para apoiar a soberania da Ucrânia. Em discussões sobre a partição, eu estava me referindo a áreas ou zonas de responsabilidade de uma força aliada – afirmou.