Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Empresário avalia que vitória de Lula se consolida para o ano que vem

João Camargo analisa a atual situação política e a favorabilidade de Lula nas eleições de 2026, destacando a fragmentação da centro-direita.

Quarta, 15 de Outubro de 2025 às 21:03, por: CdB

O empresário também opinou sobre a relação do governo com o ‘Centrão’ e acrescentou que Lula demorou a retirar cargos de partidos que não vinham apoiando o Planalto.

11h29 – de São Paulo

O empresário João Camargo, presidente do conselho da think tank Esfera Brasil, avalia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é hoje o favorito para vencer as eleições presidenciais de 2026. Segundo Camargo, a centro direita permanece dividida, o que fortalece a posição de Lula.

Empresário avalia que vitória de Lula se consolida para o ano que vem | O empresário João Camargo acredita que Lula vencerá as eleições, no ano que vem
O empresário João Camargo acredita que Lula vencerá as eleições, no ano que vem

— O cenário hoje Lula ganha. Agora, a direita está fragmentada, está dividida. A principal oposição hoje do Tarcísio (de Freitas) é o (deputado) Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Se o centro direita não se reorganizar, a eleição do Lula está premeditada — afirmou o empresário em entrevista à coluna do jornalista Igor Gadelha, no site brasiliense de notícias ‘Metrópoles’, nesta quarta-feira.

Ainda que reconheça a existência de nomes competitivos no campo da direita, entre eles os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG), Camargo avalia que a falta de consenso é o maior obstáculo.

— Não estou vendo hoje uma luz tão rápida assim no fim do túnel — observou o executivo.

 

Itamaraty

O empresário também opinou sobre a relação do governo com o ‘Centrão’ e acrescentou que Lula demorou a retirar cargos de partidos que não vinham apoiando o Planalto.

— Você não pode ter um governo de coalizão e dar cargo para quem não vota com você. Acho que ele demorou para tomar essa medida — disse.

Camargo pontuou, ainda, o que considera uma falha diplomática do Itamaraty nas negociações com o governo dos EUA. Houve uma demora excessiva para uma tomada de posição da diplomacia brasileira, diz o empresário.

— Vejo uma falha também de comunicação do Itamaraty — concluiu.

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