O deputado mineiro e o ex-governador de São Paulo, que não se falam, estão se movimentando intensamente nos bastidores e trocando mensagens com os 34 membros da executiva e as bancadas do Congresso. Eles têm hoje um adversário em comum: o presidente do PSDB, Bruno Araújo.
Por Redação - de São Paulo
O ex-governador João Doria e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), apesar das rusgas no passado e do fato de serem adversários políticos no ninho tucano, formaram uma aliança inusitada para a reunião decisiva da Executiva Nacional tucana marcada para as 16h desta terça-feira, na sede da legenda em Brasília.
Ambos rejeitaram a tese que será colocada à mesa de que o PSDB pode abrir mão de ter candidato próprio ao Palácio do Planalto pela primeira vez em sua história para apoiar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS).
O deputado mineiro e o ex-governador de São Paulo, que não se falam, estão se movimentando intensamente nos bastidores e trocando mensagens com os 34 membros da executiva e as bancadas do Congresso. Eles têm hoje um adversário em comum: o presidente do PSDB, Bruno Araújo.
Eleição
O motivo oficial da reunião desta terça-feira era a discussão dos argumentos jurídicos de Doria explicitados em uma carta divulgada no fim de semana - com o timbre de um renomado advogado eleitoral -, na qual o ex-governador defende que o resultado das prévias do ano passado deve ser respeitado.
A equipe de Doria chegou a elaborar um memorial da judicialização com o título: ‘Por que o resultado deve ser respeitado?’. Segundo o texto, o artigo 58 do estatuto do PSDB deixa claro que a Comissão Executiva Nacional não tem poderes especificamente para deliberar sobre “as diretrizes para alianças político-administrativas ou coligações partidárias”.