Em certo momento, um euro chegou a valer US$ 1,3093, depois perdeu um pouco da força e a cotação se estabilizou em US$ 1,3075.
O dólar já havia caído na segunda-feira, em um desempenho atribuído a temores sobre o tamanho do déficit comercial americano.
Muita gente teme que os Estados Unidos estejam querendo ver sua moeda perder ainda mais valor a fim de ajudar a reduzir o seu enorme déficit em conta corrente.
Insustentável
Na sexta-feira, esses temores foram alimentados por uma declaração do presidente do Fed, o Banco Central americano, Alan Greenspan, que disse que o déficit era insustentável.
No fim de semana, o encontro do G-20 (grupo que reúne países ricos e países em desenvolvimento, incluindo o Brasil) terminou sem enviar um sinal aos mercados de que seja adotada alguma política para frear o declínio do dólar.
A percepção dos investidores sobre o dólar tem permanecido frágil, e qualquer indício de notícias negativas pode ter um impacto desproporcionalmente negativo.
"O fato de que o movimento para baixo tem se mantido mostra a preferência dos mercados por vender o dólar", disse Steve Barrow, analista de mercados de câmbio do banco Bear Sterns.