Dólar mantém tendência de alta e o BC volta a intervir no câmbio
O Banco Central ofertou neste pregão até 13 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020. Na última sessão, na sexta-feira, o dólar interbancário terminou em queda de 0,79%, a R$ 4,3012 na venda — maior desvalorização diária desde 3 de fevereiro.
Segunda, 17 de Fevereiro de 2020 às 13:12, por: CdB
O Banco Central ofertou neste pregão até 13 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020. Na última sessão, na sexta-feira, o dólar interbancário terminou em queda de 0,79%, a R$ 4,3012 na venda — maior desvalorização diária desde 3 de fevereiro.
Por Redação - de São Paulo
O dólar começava a semana em leve alta contra o real, permanecendo em torno de 4,30 reais, com os investidores atentos a medidas de estímulo anunciadas pelo Banco Central da China em dia de volumes reduzidos por um feriado nos Estados Unidos.
O dólar à vista operava no maior patamar para fechamento dos últimos meses
Às 9h13, o dólar avançava 0,16%, a R$ 4,3079 na venda. O dólar futuro registrava alta de 0,%, a R$ 4. Na última sessão, na sexta-feira, o dólar interbancário terminou em queda de 0,79%, a R$ 4,3012 na venda — maior desvalorização diária desde 3 de fevereiro.
O Banco Central ofertou neste pregão até 13 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020.
Bolsa
O Ibovespa avançava nesta segunda-feira, tendo a cena corporativa sob os holofotes, com Carrefour Brasil subindo 5% após anunciar a aquisição de lojas da rede Makro, e Magazine Luiza valorizando-se quase 3% depois de resultado trimestral.
A sessão também é marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na primeira etapa, o que tende a melhorar o volume negociado, em pregão de menor liquidez, sem a referência de Wall Street por feriado nos Estados Unidos.
Às 11h05, o Ibovespa subia 0,36 %, a 114.797,06 pontos. O volume financeiro somava R$ 3,7 bilhões.
Vírus
Do exterior, repercutia positivamente decisão do banco central da China de cortar juros sobre seus empréstimos de médio prazo, o que deve abrir caminho para uma redução na taxa primária de empréstimo (LPR), na quinta-feira.
A medida busca reduzir os custos e aliviar os apertos financeiros sobre empresas afetadas pela epidemia de um novo coronavírus no país, o que ajuda a aliviar preocupações com os efeitos do vírus na economia chinesa e seus reflexos globais.
“Após duas sessões de queda, o principal índice da bolsa brasileira é beneficiado pelo exterior”, destacou a equipe da Elite Investimentos, atribuindo a melhora do humor no primeiro pregão da semana ao anúncio de estímulos pela China.