Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Discurso de ódio de Eduardo Bolsonaro é alvo de investigação na Polícia Federal

Em seu discurso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que os educadores seriam ainda piores do que os envolvidos com tráfico de drogas, porque "causam discórdia na sua casa”. 

Segunda, 10 de Julho de 2023 às 12:25, por: CdB

Em seu discurso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que os educadores seriam ainda piores do que os envolvidos com tráfico de drogas, porque "causam discórdia na sua casa”. 


Por Redação, com agências de notícias - de Brasília


ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de uma investigação para apurar falas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que compararam professores "doutrinadores" a traficantes.




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Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

– Não tem diferença entre um professor doutrinador para um traficante de drogas, que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime – disse o parlamentar em um evento pró-armamentista realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no domingo.


Em seu discurso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que os educadores seriam ainda piores do que os envolvidos com tráfico de drogas, porque "causam discórdia na sua casa”. 


Em postagem nas redes sociais, o ministro Flávio Dino não citou o nome do parlamentar, mas afirmou que o objetivo da PF deverá ser "identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias de atos criminosos".



Atos golpistas


A quarta edição do Encontro Nacional do movimento Proarmas pela Liberdade aconteceu seis meses após os atos golpistas que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. 


Uma das primeiras medidas da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o decreto 11.366, de 1º de janeiro de 2023, suspendeu os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito por caçadores, colecionadores, atiradores (CAC’s) e particulares.


O Ministério da Justiça recadastrou 939.154 armas permitidas e de uso restrito. O prazo acabou em maio deste ano e o número representa cerca de 99% do total de armamentos encontrados no país.


Os armamentos que não foram recadastrados ficam sujeitos, a partir de agora, à apreensão administrativa, enquanto os proprietários poderão responder criminalmente por porte ou posse ilegal de arma.



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