Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Dirigente da Americanas quer proibir mídia de cobrir depoimento em CPI

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Quarta, 02 de Agosto de 2023 às 15:12, por: CdB

Os parlamentares aprovaram a convocação de Gutierrez em 13 de junho, mas seus advogados pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira de julho, para ele não ser obrigado a depor na comissão.


Por Redação - de Brasília

O executivo Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, recusa-se a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara dos Deputados, que investiga o caso, se a imprensa estiver presente. Ele deporia na condição de testemunha, na véspera, mas ingressou com um atestado médico para não comparecer ao colegiado que apura as fraudes contábeis na varejista.

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O ex-CEO da Americanas entrou com atestado de saúde para justificar falta na CPI


Os parlamentares aprovaram a convocação de Gutierrez em 13 de junho, mas seus advogados pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira de julho, para ele não ser obrigado a depor na comissão. Em decisão monocrática, no entanto, o ministro André Mendonça determinou a obrigação de seu comparecimento à Casa.

Inquéritos


Mendonça, no entanto, concedeu um habeas corpus ao executivo, que lhe garante o direito ao silêncio diante de perguntas em que a resposta poderia autoincriminá-lo. No pedido, a defesa ainda solicitava que Gutierrez não fosse “submetido a compromisso de dizer a verdade”, o que não foi concedido pelo fato de ele ter sido convocado como testemunha.

A inconsistência contábil na Americanas foi tornada pública por Sérgio Rial, executivo que sucedeu Gutierrez no cargo, e que se demitiu após nove dias à frente da empresa. No pedido ao STF, ajuizado no último dia 24, os advogados de Gutierrez disseram que ele já é investigado pelos mesmos fatos em apuração na CPI. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Polícia Federal (PF) têm inquéritos abertos sobre os fatos.

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