As demissões acontecem em meio à casos graves de abuso de poder por parte de policiais ocorridas na semana passada, como a morte de Genivaldo de Jesus Santos por asfixia em uma viatura da corporação em Sergipe e, no Rio de Janeiro, a operação na Vila Cruzeiro onde 23 pessoas foram mortas.
Por Redação, com ABr - de Brasília
As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União e são assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, sem justificativa apresentada.
Nesta terça-feira, o governo federal exonerou o diretor-executivo e o diretor de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, segundo o diário conservador carioca O Globo. Jean Coelho e Allan da Mota Rebello, respectivamente, eram subordinados ao diretor-geral Silvinei Vasques, que permanece no cargo.
As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União e são assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e não há justificativa apresentada.
As demissões
As demissões acontecem em meio à casos graves de abuso de poder por parte de policiais ocorridas na semana passada, como a morte de Genivaldo de Jesus Santos por asfixia em uma viatura da corporação em Sergipe e, no Rio de Janeiro, a operação na Vila Cruzeiro onde 23 pessoas foram mortas.
Neste último caso, a Polícia Militar foi quem realizou a ação, entretanto, contou com suporte de agentes da PRF.
Na segunda-feira, o presidente, Jair Bolsonaro (PL) defendeu a PRF no ocorrido com Genivaldo e disse querer justiça "sem exageros" no caso, segundo o portal UOL.
O chefe do Executivo declarou que "vai ser seguida a lei" e que "lamenta muito o ocorrido", mas fez uma ponderação: "Não podemos generalizar tudo o que acontece no Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós", completou.