A decisão dos países ocidentais de retirarem equipes não essenciais e orientarem cidadãos a deixarem a Ucrânia, feita não só pela Itália, mas também pelos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, entre outros, foi duramente criticada pelo governo de Kiev, que considerou a medida como "prematura".
Por Redação, com ANSA - de Roma
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, voltou a reforçar nesta terça-feira que a única saída para a crise entre Rússia e Ucrânia deve ser o debate diplomático. O italiano está em Kiev, onde se reuniu com o seu homólogo Dmitry Kuleba.
– A única via a ser percorrida é aquela que leva à paz e à estabilidade. Estou convencido que para a crise atual existe só uma solução diplomática, que coloque fim às tensões e evite eventuais agressões. A Itália, em coordenação com seus parceiros, concentra todos os esforços nessa solução. Nessas horas, a diplomacia não deve parar, é a única arma verdadeiramente pacífica para evitar um conflito – afirmou após o encontro.
Para defender que "há espaço" para as conversas, Di Maio confirmou que viajará para Moscou, na Rússia, nesta quinta-feira para se encontrar com seu homólogo russo Sergei Lavrov.
Retirada de diplomatas
Sobre a retirada de diplomatas não essenciais da embaixada de Kiev, ordenada no último sábado, Di Maio afirmou que essa ação não afeta o atendimento que continua "plenamente operacional".
A decisão dos países ocidentais de retirarem equipes não essenciais e orientarem cidadãos a deixarem a Ucrânia, feita não só pela Itália, mas também pelos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, entre outros, foi duramente criticada pelo governo de Kiev, que considerou a medida como "prematura".
Por sua vez, Kubela afirmou que espera que a "Itália consiga convencer a Rússia de resolver a situação de maneira pacífica".
– Sabe quando você está em dificuldades e tem um amigo próximo a você? É por isso que estou feliz de ver Luigi ao meu lado. A Itália entende a situação de ameaça também para a Europa e os parceiros atlânticos – pontuou ainda.