Esse processo se estenderá até 20 de novembro, permitindo que os mais de dez mil delegados do Poder Popular recebam o retorno da população por meio de debates construtivos para encontrar soluções para os problemas da comunidade.
Por Redação, com Prensa Latina – de Havana
Considerado um dos pilares do sistema democrático cubano, os processos de prestação de contas dos delegados continuavam neste sábado por todo o país, com o objetivo de fortalecer a participação popular no governo.
Esse processo se estenderá até 20 de novembro, permitindo que os mais de dez mil delegados do Poder Popular recebam o retorno da população por meio de debates construtivos para encontrar soluções para os problemas da comunidade. De acordo com a chefe do Escritório de Atenção às Administrações Locais do Conselho de Ministros, Nancy Acosta, as principais preocupações levantadas pelos eleitores nos últimos anos incluem os altos preços dos produtos de necessidade básica, a falta de água e o tratamento de esgoto.
A população também expressou preocupação com a construção e manutenção de moradias e edifícios multifamiliares, bem como com o estado precário das estradas, transporte público, telefonia fixa e melhorias na eletrificação. Falando na mais recente sessão do Conselho de Ministros, Acosta disse que, no final de julho, 1.712.781 reclamações haviam sido feitas, das quais 1.551.499 haviam sido resolvidas.
Economia
Acosta explicou também que os órgãos com as menores porcentagens de resolução são os Ministérios da Construção, Economia e Planejamento, Comunicações, Energia e Minas e o Banco Central de Cuba.
Nesse sentido, o primeiro-ministro, Manuel Marrero, enfatizou que não se pode permitir que as questões burocráticas se acumulem sem solução.
— Essas são questões que estão presentes, e o que está faltando é uma resposta, embora, infelizmente, às vezes isso não seja possível, mas devemos explicar isso com sensibilidade — concluiu.