Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

'Defendemos os direitos humanos', diz Joachim Löw ao apoiar protesto

Os jogadores da Alemanha adotaram um posicionamento importante ao mostrar apoio aos operários imigrantes que constroem os estádios da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, e o técnico Joachim Loew disse que a seleção defende os direitos humanos, "não importa o local".

Sexta, 26 de Março de 2021 às 10:45, por: CdB

 

Os jogadores da Alemanha adotaram um posicionamento importante ao mostrar apoio aos operários imigrantes que constroem os estádios da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, e o técnico Joachim Loew disse que a seleção defende os direitos humanos, "não importa o local".

Por Redação, com Reuters - de Berlim Os jogadores da Alemanha adotaram um posicionamento importante ao mostrar apoio aos operários imigrantes que constroem os estádios da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, e o técnico Joachim Loew disse que a seleção defende os direitos humanos, "não importa o local".
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Os jogadores da Alemanha adotaram um posicionamento importante ao mostrar apoio aos operários imigrantes que constroem os estádios da Copa do Mundo de 2022
A Alemanha se alinhou antes de sua primeira eliminatória do Grupo J contra a Islândia, em Duisburg, vestindo camisas com a mensagem "Direitos Humanos". A Noruega fez um protesto semelhante na quarta-feira antes de sua partida em Gibraltar, quando os jogadores apareceram com camisas com a mensagem "Direitos humanos, dentro e fora de campo".

Operários imigrantes

A iniciativas vêm na esteira de uma reportagem do jornal britânico The Guardian que disse que, segundo seus cálculos, ao menos 6,5 mil operários imigrantes morreram no Qatar desde que o país conquistou o direito de sediar o Mundial de 2022, 10 anos atrás. Loew disse que soube do plano de seus jogadores para protestar, mas que não foi a "mola propulsora". – Os jogadores desenharam tudo nas camisas. Era para ser o primeiro pronunciamento nosso, do time – disse. "Defendemos os direitos humanos, não importa o local. Estes são nossos valores. Portanto, foi um pronunciamento muito bom e importante." Ontem (25), um porta-voz do Comitê Supremo de Cumprimento e Legado, os organizadores da Copa do Mundo do Qatar, disse que "sempre foram transparentes sobre a saúde e a segurança dos operários". – Desde que a construção começou, em 2014, houve três fatalidades relacionadas ao trabalho e 35 mortes não relacionadas ao trabalho.  
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