Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Decano do STF considera pequenas as punições a Moro e Dallagnol

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Quarta, 06 de Março de 2024 às 16:36, por: CdB

O ministro avaliou, ainda, que as punições aplicadas a Moro e Dallagnol não condizem com a magnitude dos crimes cometidos durante a operação que levou à eleição do mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL). Para o ministro, a severidade das condutas exige medidas mais enérgicas por parte do sistema judiciário.

11h02 - de Brasília
Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes fez críticas contundentes às punições recebidas pelo senador e ex-juiz parcial e incompetente Sergio Moro (UB-PR), que pode ser cassado, e pelo ex-procurador Deltan Dallagnol, já cassado, pelos crimes cometidos durante a Operação Lava Jato. Mendes expressou, a jornalistas, sua preocupação com a leveza das sanções diante das gravidades dos delitos.
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Ministro do STF, Gilmar Mendes sempre foi um crítico dos métodos empregados na Lava Jato
O ministro avaliou, ainda, que as punições aplicadas a Moro e Dallagnol não condizem com a magnitude dos crimes cometidos durante a operação que levou à eleição do mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL). Para o ministro, a severidade das condutas exige medidas mais enérgicas por parte do sistema judiciário.  

Janot

Mendes ressaltou também que a Lava Jato representou um marco na história do Judiciário brasileiro, mas enfatizou que os excessos e as irregularidades cometidas ao longo da operação não podem ser ignorados. Para ele, é necessário que haja uma avaliação criteriosa das ações dos envolvidos e que as punições sejam proporcionais à gravidade dos delitos. Gilmar Mendes também expressou sua preocupação com o papel desempenhado pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem acusou de tentar emplacar "narrativas fantasiosas" durante a Lava Jato. Mendes destacou que Janot tem uma parcela significativa de responsabilidade nos erros e excessos cometidos ao longo da operação. Além disso, Gilmar Mendes ressaltou a importância de se reavaliar os acordos de leniência e de delação premiada firmados durante a Lava Jato.
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