Rio de Janeiro, 18 de Março de 2025

Custo da cesta básica sobe na maioria das capitais brasileiras

As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).

Quinta, 07 de Março de 2024 às 15:28, por: CdB

As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).

Por Redação - de São Paulo
Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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Produtos da cesta básica têm ficado mais caros, nas últimas semanas
As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%). No mês passado, os produtos que mais contribuíram para o aumento no preço da cesta foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês. O feijão, por exemplo, subiu em todas as capitais analisadas pelo Dieese. Já a banana subiu em 16 capitais, com elevações que oscilaram entre 2,62% [em Belém] e 19,83% [em Belo Horizonte] na comparação com janeiro.  

Norte e Nordeste

Na comparação anual, 12 capitais apresentaram alta no preço, com variações que oscilaram entre 0,32% (em Belém) e 11,64% (no Rio de Janeiro). Nesse período, as quedas mais importantes foram registradas no Recife (-7,79%) e em Natal (-7,48%). A cesta mais cara do país foi encontrada no Rio de Janeiro, onde o conjunto dos alimentos básicos custava em média, no mês de fevereiro, em torno de R$ 832,80. Em seguida apareceram São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36). Nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), no Recife (R$ 559,68) e em João Pessoa (R$ 564,50).  

Salário mínimo

Dessa forma, com base na cesta básica mais cara de fevereiro (Rio de Janeiro), o Dieese calculou em R$ 6.996,36 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família com quatro integrantes. O valor corresponde a 4,95 vezes o piso oficial (R$ 1.412). Esse proporção era de 4,76 vezes em janeiro e de 5,03 vezes há um ano. Em fevereiro, o tempo médio para adquirir os produtos da cesta foi de 107 horas e 38 minutos, mais do que em janeiro (106 horas e 30 minutos) e menos do que um ano atrás (114 horas e 38 minutos). Além disso, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo comprometeu 52,90% de sua renda líquida, ante 52,33% no mês anterior e 56,33% em fevereiro de 2023. Entre os produtos, o preço do óleo de soja caiu em 15 das 17 capitais pesquisadas. Já o custo do feijão aumentou em todas e o da banana, em 16 cidades. Também houve predominância de alta do arroz (14 capitais), manteiga (14) e pão francês (13).
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