Com a presença do técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, na tribuna do Mineirão, o Cruzeiro venceu a Ponte Preta, por 3 x 0, neste domingo, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de um primeiro tempo muito difícil, em que a Raposa não atuou bem, o time mineiro precisou de apenas 15 minutos para consolidar sua segunda vitória consecutiva na competição, mantendo a longa invencibilidade de 25 jogos. Com a vitória, o Cruzeiro chegou aos sete pontos, em nove disputados, assumindo a primeira colocação, superando Flamengo e Atlético-MG, no número de gols marcados, já que empatam no saldo: 4 gols. A Raposa fez oito, contra sete do Mengão e cinco do Galo. A Ponte Preta, que corre o risco de perder os quatro pontos já conquistados, por ter escalado o volante Roberto em condição irregular, complicou sua situação. Na próxima terça-feira, quando o STJD julga a questão, a Macaca pode ficar sem pontos. Um jogo de ataque contra defesa. Assim pode ser resumido o primeiro tempo de Cruzeiro e Ponte Preta. Com a necessidade de conquistar três pontos em casa, indispensável em um campeonato por pontos corridos, o time do técnico Wanderley Luxemburgo atacou desde o início. A Macaca, por sua vez, atuou totalmente fechada, deixando clara a intenção do técnico Abel Braga de deixar o Mineirão com um empate. Sob o olhar atento de Parreira, que veio fazer observações para futuras convocações da Seleção Brasileira, o Cruzeiro tentou o gol de todas as maneiras na etapa inicial. Foram 10 conclusões a gol, nesse período, mas a pontaria dos atacantes celestes não estava calibrada. Somente duas vezes a bola teve a direção do gol. Isso explica o pouco trabalho que teve o goleiro Alexandre Negri, que foi exigido em apenas dois lances e saiu bem, aos 10min, em um chute do zagueiro Thiago e aos 28min em jogada em que saiu nos pés de Deivid. Já o goleiro cruzeirense Gomes não participou da partida por absoluta falta de bolas para defender. Foram apenas dois chutes da Macaca, ambos completamente sem direção. Parreira, no intervalo, foi político ao falar que a partida foi "agradável". Segundo o treinador da Seleção Brasileira, o Cruzeiro não conseguiu "quebrar" o forte bloqueio imposto pela Ponte Preta. "Foi um jogo interessante em que faltou apenas o gol. O Cruzeiro criou duas ou três chances, mas não conseguiu marcar", analisou. A marcação da Ponte Preta foi bem executada, mas jogadores fundamentais para a Raposa não estiveram bem. Alex, por exemplo, que foi homenageado antes do jogo com uma placa, por causa de um golaço contra o São Caetano, até que teve dois bons momentos na criação de jogadas, mas falhou na conclusão. Na melhor chance, aos 42min, Alex fez um corta luz, a bola chegou a Deivid, que a devolveu para conclusão torta do meia. Um minuto depois Leandro, um dos poucos que esteve bem, chegou à linha de fundo, pela esquerda, e cruzou. Deivid de cabeça colocou a bola para fora. O segundo tempo começou com um susto para a torcida do Cruzeiro. Com 1min, a Ponte quase marcou. Mantena desceu pela direita, cruzou e Fabrício Carvalho, de cabeça, obrigou Gomes a fazer ótima defesa. No rebote, Jean chutou para fora. Dois minutos depois, Deivid abriu o placar para o time da casa. Alex cobrou uma falta da direita, de curva, e pegou Deivid completamente livre para mandar para as redes. Os jogadores da Ponte Preta, que tentaram fazer a chamada linha burra e deixaram o atacante cruzeirense em condições legais, partiram para a reclamação, mas o gol foi validado. Foi o quarto gol marcado por Deivid no Brasileiro. A Ponte Preta sentiu o golpe e se desestruturou ainda mais em campo. O Cruzeiro se aproveitou bem e fez o segundo gol, aos 14min, por intermédio do colombiano Aristizábal. Ele aproveitou um rebote de Alexandre Negri, após conclusão de Luisão, para marcar pela primeira vez no Brasileiro. A partir daí, a Raposa ampliou o domínio e desperdiçou muitas chances para marcar novos gols. Alex, que foi obser
Cruzeiro vence a Macaca por 3 a 0
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Domingo, 13 de Abril de 2003 às 17:01, por: CdB