Em audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Elisa disse que Aneel ainda avalia medidas complementares sobre valores de bandeiras tarifárias diante de situação de “excepcionalidade".
Por Redação, com Reuters - de Brasília
A escassez de energia hidrelétrica, diante do pior período úmido na área dos reservatórios em 91 anos, pode demandar novas medidas excepcionais com potencial de encarecer a conta de luz, como geração térmica mais cara e importação de energia de países vizinhos, disse nesta terça-feira a diretora da agência reguladora Aneel, Elisa Bastos.
— A depender da evolução da hidrologia e do consumo, os custos podem ser maiores — afirmou ela.
Soluções
Em audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Elisa disse que Aneel ainda avalia medidas complementares sobre valores de bandeiras tarifárias diante de situação de “excepcionalidade". Após elevar em 52% o custo da bandeira tarifária vermelha patamar 2, uma consulta pública foi aberta para avaliar a possibilidade de um aumento adicional.
— O assunto foi discutido em consulta pública, recebeu contribuição até o final de julho e estamos avaliando contribuições recebidas e desdobramento de medidas — acrescentou.
Para a diretora, a "esperança" no momento para situação hidrelétrica é a "chegada de chuvas", além da reação do consumidor diante dos custos maiores e dos apelos de campanhas por uso consciente de energia.
A executiva pontuou, por último, que autoridades avaliam as melhores ações, pensando em garantia do fornecimento de energia elétrica e soluções menos custosas aos consumidores.