Rio de Janeiro, 07 de Maio de 2025

Crise energética provoca fechamento de fábrica de alumínio na Eslováquia

Atualmente, a fábrica, que opera com 60% de sua capacidade máxima de 175 mil toneladas anuais, sofreria perdas financeiras "consideráveis" se continuasse operando em 2022, afirmou a diretoria da Slovalco.

Quinta, 18 de Agosto de 2022 às 07:36, por: CdB

Atualmente, a fábrica, que opera com 60% de sua capacidade máxima de 175 mil toneladas anuais, sofreria perdas financeiras "consideráveis" se continuasse operando em 2022, afirmou a diretoria da Slovalco.

Por Redação, com Sputnik - de Bratislava/Berlim

A fábrica Slovalco, localizada na Eslováquia, encerrará suas atividades de produção de alumínio, segundo a metalúrgica norueguesa Norsk Hydro.

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Crise energética na Europa provoca fechamento de importante fábrica de alumínio na Eslováquia

De acordo com o anúncio, a fábrica estaria encerrando suas atividades devido às condições adversas e aos altos preços da eletricidade, que não mostram sinais de baixar a curto prazo.

Atualmente, a fábrica, que opera com 60% de sua capacidade máxima de 175 mil toneladas anuais, sofreria perdas financeiras "consideráveis" se continuasse operando em 2022, afirmou a diretoria da Slovalco.

Apesar das medidas para encerrar suas operações, a fábrica pode "retomar o funcionamento" posteriormente caso as condições de mercado o permitam.

De acordo com a Bloomberg, o fechamento da fábrica "se junta aos crescentes indícios de tensão na economia industrial" na Europa devido aos altos preços da energia.

Além disso, a mídia destaca que a Europa já perdeu metade de sua capacidade de fundição de zinco e alumínio, por conta da decisão dos fabricantes de reduzir a produção.

Autoridade alemã alerta para crise

A atual crise energética e a inflação podem gerar protestos na Renânia do Norte-Vestfália, alertou o ministro do Interior desta região alemã, Herbert Reul.

O ministro também ressaltou que estas questões problemáticas estão sendo exploradas por teóricos da conspiração, que podem ser uma ameaça à Alemanha.

Ao falar à emissora N-TV, Reul afirmou que o país terá de lidar não com manifestantes, mas sim com "inimigos do Estado", que estão se estabelecendo na região.

Além disso, ele expressou preocupação sobre a atual situação do país, que enfrenta uma crise energética e alta dos preços, afirmando que estas dificuldades disseminam as narrativas dos teóricos da conspiração entre a população.

O funcionário alemão também ressaltou que na Internet é cada vez mais visível a reação da população sobre o conflito na Ucrânia, crise do gás, inflação, com os "inimigos do Estado" conquistando as pessoas.

O ministro ainda informou que a região está se preparando para uma crise energética, com 40 tanques adicionais com capacidade de 40.000 litros, além de 100 telefones via satélite em caso de apagão.

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