O relatório mostra, ainda, um mercado aquecido apesar das consecutivas altas da Selic (taxa básica de juros), referência para a cobrança de juros e encargos no financiamento. Utilizada pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação, a taxa saiu de 2% em janeiro de 2021, está em 13,75% e pode subir novamente na reunião desta tarde do Copom.
Por Redação - de São Paulo
Apesar dos juros altos, cresce o volume de financiamentos de imóveis novos no primeiro semestre deste ano em 5%, em relação ao mesmo período de 2021. Os dados constam do levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), divulgado nesta quarta-feira.
O relatório mostra, ainda, um mercado aquecido apesar das consecutivas altas da Selic (taxa básica de juros), referência para a cobrança de juros e encargos no financiamento. Utilizada pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação, a taxa saiu de 2% em janeiro de 2021, está em 13,75% e pode subir novamente na reunião desta tarde do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Alto padrão
Luiz França, presidente da Abrainc, afirma que o aumento na taxa de financiamento imobiliário nos bancos foi inferior a 2% ao ano, proporcionando boa oferta de crédito imobiliário. Quando a Selic estava em 2% ao ano, os bancos cobravam uma taxa de juros de 7% ao ano nos financiamentos habitacionais. Esta taxa agora está em torno de 10%, e os maiores bancos do país planejam mantê-la pelos próximos meses.
Em relação às vendas, os imóveis de médio e alto padrão voltaram a apresentar crescimento, de acordo com o estudo da associação. Foi registrado um acréscimo de 103% em relação à primeira metade do ano passado.