Com o representante do comércio norte-americano, Robert Zoellick, fora da disputa, a especulação sobre quem sucederá James Wolfensohn como presidente do Banco Mundial esquentou.
Autoridades afirmaram nesta quinta-feira que Zoellick deve ser nomeado vice da nova secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, pondo fim a meses de rumores em Washington de que ele seria indicado para o Banco Mundial.
Os Estados Unidos têm tradicionalmente indicado o chefe do Banco Mundial, como maior e mais influente acionista, enquanto os europeus escolhem o do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Wolfensohn, apontado por Clinton, não conseguiu apoio na atual administração para um terceiro mandato e anunciou nesta semana que deixará o cargo.
O Tesouro iniciou discussões com outros acionistas do Banco Mundial para preencher o posto. Fontes na Europa disseram que nenhum nome específico apareceu ainda.
John Taylor, o subsecretário do Tesouro dos EUA para assuntos internacionais, aparece agora como um principal concorrente ao posto.
Outras possibilidades para o cargo são Randall Tobias, coordenador global para combate à Aids na administração Bush, e Carla Hills, ex-representante do comércio dos EUA.