O corpo do atacante brasileiro Cristiano Júnior, que morreu durante uma partida na Índia na última semana, foi mandado de volta ao Brasil nesta segunda-feira após um polêmico encerramento das investigações sobre a causa de sua morte.
Cristiano, atacante do Dempo, cambaleou e caiu momentos após marcar seu segundo gol na vitória por 2 x 0 sobre o Mohun Bagan, de Calcutá, na final da Copa da Federação, em Bangalore, no dia 5 de dezembro.
A autópsia revelou que o jogador, que é de Minas Gerais, morreu de um ataque cardíaco, mas ele foi atingido no rosto pelo goleiro adversário e seu clube e sua mulher requisitaram outro exame.
Dirigentes da equipe disseram que as autoridades concordaram com o pedido, mas uma alta autoridade da federação impediu a realização da autópsia ao achar impedimentos legais na atitude.
- Eles farão a segunda autópsia no Brasil - disse à Reuters Alberto Colaco, secretário da Federação Indiana de Futebol (AIFF).
A AIFF tem sido criticada pelo atendimento médico deficiente no gramado e pela demora no transporte do jogador até o hospital.
A federação suspendeu o árbitro SM Balu, considerado culpado por não chamar prontamente a ambulância e por não ter tomado uma atitude contra o goleiro Subrata Pal. Pal foi suspenso e está esperando uma audiência disciplinar por sua agressão a Cristiano.