A crise demográfica da Coreia do Sul é um dos principais entraves para o crescimento econômico do país e para a sustentabilidade do sistema de segurança social. Hoje, a população é estimada em pouco mais de 51 milhões de pessoas.
Por Redação, com Poder360 - de Seul
A Coreia do Sul registrou nova queda na taxa de fecundidade em 2023, segundo dados divulgados pelo governo do país nesta quarta-feira. As sul-coreanas têm, em média, 0,72 filhos em toda a vida fértil. Em 2022, o país já registrava a menor taxa do mundo, com uma média de 0,78 filhos por mulher.
Segundo dados de 2021 do UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), a taxa de fecundidade global naquele ano era de 2,3 filhos por mulher em toda a vida fértil. A estimativa é que a fecundidade global caia para 2,1 nascimentos por mulher até 2050.
Preocupações com a carreira e o alto custo de criar filhos estão entre os principais motivos que fazem as mulheres optarem por não engravidar.
Crise demográfica
A crise demográfica da Coreia do Sul é um dos principais entraves para o crescimento econômico do país e para a sustentabilidade do sistema de segurança social. Hoje, a população é estimada em pouco mais de 51 milhões de pessoas.
O governo sul-coreano ofereceu 360 bilhões de wons (R$ 1,3 bilhão na conversão atual) desde 2006 em subsídios para cuidados infantis. Mesmo assim, não conseguiu reverter a tendência.