Rio de Janeiro, 06 de Dezembro de 2025

Contra inflação, BC regulamenta depósitos remunerados

Presentes em diversos países, os depósitos voluntários remunerados ajudam no controle da inflação porque retiram dinheiro em circulação da economia. Além dos depósitos voluntários, o BC tem três ferramentas para fazer política monetária.

Sexta, 20 de Agosto de 2021 às 13:13, por: CdB

Presentes em diversos países, os depósitos voluntários remunerados ajudam no controle da inflação porque retiram dinheiro em circulação da economia. Além dos depósitos voluntários, o BC tem três ferramentas para fazer política monetária.

Por Redação, com ABr - de Brasília
As instituições financeiras poderão depositar voluntariamente dinheiro no Banco Central (BC) em troca de uma remuneração e ajudando no controle da inflação. O BC regulamentou, nesta sexta-feira, os procedimentos para operar os depósitos voluntários remunerados.
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As nuvens carregadas de uma tempestade perfeita na economia brasileira continuam se aproximando do Banco Central
Segundo a autarquia, o novo instrumento de política monetária poderá começar a ser usado na última semana de agosto, depois de testes na próxima semana. A data exata ainda será decidida pela diretoria do BC. “Com a nova ferramenta, o Banco Central aperfeiçoa a gestão da liquidez bancária e se equipara a outros importantes bancos centrais do mundo que já atuam com o instrumento”, informou o BC em nota.

Ferramenta

Presentes em diversos países, os depósitos voluntários remunerados ajudam no controle da inflação porque retiram dinheiro em circulação da economia. O uso desse instrumento estava autorizado por lei. Além dos depósitos voluntários, o BC tem três ferramentas para fazer política monetária e regular a quantidade de dinheiro em circulação. A mais usada são as operações compromissadas, venda e compra de títulos públicos na carteira do Banco Central por prazos curtos, e que sustentam a taxa Selic fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Os outros instrumentos são os depósitos compulsórios, dinheiro que as instituições financeiras são obrigadas a manter no Banco Central, e as operações de redesconto, empréstimos para socorrer por algumas horas ou dias bancos que não conseguem cumprir os requisitos mínimos de capitais das instituições financeiras.
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