O Índice de Situação Atual (ISA), por sua vez, oscilou positivamente de 1,8 ponto em setembro, para 83,2 pontos, alcançando o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,9 ponto e foi a 106,7 pontos, após aumentar 10 pontos de maio a agosto, de acordo com a FGV.
Por Redação - do Rio de Janeiro
A confiança dos consumidores brasileiros voltou a mostrar melhora em setembro, embora o ritmo tenha ficado mais fraco, segundo relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados nesta segunda-feira. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve no mês alta de 0,2 ponto, para 97,0 pontos, depois de ter subido 2,0 pontos em agosto.
— Com o resultado, o indicador se mantém em nível semelhante ao registrado no início de 2014, antes do início da recessão econômica daquele ano, e foi influenciado pela calibragem das expectativas para os próximos meses, enquanto a percepção sobre a situação atual continuou a evoluir positivamente — ressaltou a economista da FGV/Ibre Carolina Gouveia.
Continuidade
O Índice de Situação Atual (ISA), por sua vez, oscilou positivamente de 1,8 ponto em setembro, para 83,2 pontos, alcançando o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,9 ponto e foi a 106,7 pontos, após aumentar 10 pontos de maio a agosto, de acordo com a FGV.
— No mês, o movimento é reflexo da continuidade de fatores positivos na economia, concomitante a um cenário desafiador ao consumidor com juros, nível de endividamento e inadimplência elevados. Para os próximos meses, a confiança do consumidor pode voltar a neutralidade dos 100 pontos, caso a tendência atual continue — conclui Gouveia.