O juiz dirigia o próprio carro quando foi cercado por um veículo onde estavam criminosos armados que o executaram. Os assassinos dispararam várias vezes contra o carro e depois fugiram.
Por Redação, com ABr - de Brasília
O Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre) repudiou o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, ocorrido na noite de quinta-feira, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife.
O juiz dirigia o próprio carro quando foi cercado por um veículo onde estavam criminosos armados que o executaram. Os assassinos dispararam várias vezes contra o carro e depois fugiram. A Polícia Civil do Estado não deu detalhes sobre a motivação do crime e quem praticou.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o presidente do Consepre, Carlos França, disse que um crime contra um membro do Poder Judiciário abala todo o Sistema de Justiça e também a sociedade.
“O Consepre manifesta solidariedade aos familiares e amigos do magistrado Paulo Torres e também a todos que compõem o Judiciário Pernambucano, em nome do presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo”, diz a nota.
Paulo Silva, tinha 69 anos e era juiz há 34 anos. Ele atuava na 21ª Vara Cível do Recife e em várias oportunidades atuou como desembargador substituto. A nota diz ainda que preservar a segurança da magistratura é dever do Estado e um direito da sociedade.
Poder Judiciário
“O Consepre espera celeridade na elucidação do crime e a responsabilização rigorosa de todos os envolvidos. Nosso Conselho espera ainda das autoridades competentes medidas urgentes no sentido de resguardar a integridade física e a vida dos membros do Poder Judiciário e de seus respectivos familiares, expostos a situações de risco em razão do exercício do cargo”, continua o conselho.
Em nota, divulgada ainda na noite de quinta-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco disse que recebeu a notícia com profundo pesar.
“O Tribunal está entrando em contato com as autoridades policiais de Pernambuco e prestará todo o apoio necessário para o rápido esclarecimento do crime e a responsabilização dos culpados”, diz a nota.