Em geral, deve-se consumir cerca de 2 litros de água diariamente. Essa recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia previne problemas como a desidratação.
Por Redação, com ACS - de Brasília
Cuidar da saúde no verão envolve, principalmente, cuidar da hidratação. As altas temperaturas e o maior tempo de exposição ao sol contribuem para que o organismo perca ainda mais água ao tentar controlar a temperatura do corpo. Por isso, o consumo adequado de líquidos é fundamental para manter a saúde e o bem-estar.
Em geral, deve-se consumir cerca de 2 litros de água diariamente. Essa recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia previne problemas como a desidratação. Além disso, a ingestão adequada de água melhora a circulação sanguínea, o funcionamento do intestino e evita problemas nos rins.
Água de coco, sucos naturais e chás gelados são opções saudáveis, que podem ser consumidas diariamente, além da água. Já as bebidas açucaradas e industrializadas, como refrigerante e suco artificial, devem ser evitadas, pois a quantidade de açúcar presente nestes produtos faz com que o organismo perca ainda mais líquido.
Dicas para manter a hidratação em dia
Não espere sentir sede para tomar água, pois a sede já é o primeiro sinal de desidratação.
O ideal é manter uma garrafinha d’água sempre por perto, na bolsa ou na mesa de trabalho, para consumir com frequência.
Existem ainda alguns aplicativos para smartphone que funcionam como lembretes e podem ser configurados de acordo com os horários de cada um.
Também vale programar o despertador do celular para lembrar-se de tomar água ao longo do dia.
Atividade física e alimentação saudável
Uma alimentação saudável e atividade física são fundamentais para conseguir perder e manter o peso. Mas para quem está com sobrepeso ou obeso, o que ajuda mais: dieta ou exercício? É possível falar de um percentual de combinação indicado para o emagrecimento, como 70% de dieta e 30% de atividade física?
Em entrevista ao Saúde Brasil, a endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), Maria Edna de Melo, esclarece que não existe composição mágica para indicar o balanço ideal entre exercício e alimentação.
– É preciso avaliar o paciente de uma forma muito individual, pois as pessoas respondem de forma diversa, tanto às restrições alimentares quanto à prática de atividade física – explica Maria Edna. “Quem está com excesso de peso precisa entender que a perda de peso envolve gordura e massa muscular. Daí a importância da combinação de exercícios aeróbicos e resistidos, que é para manter a massa muscular o máximo possível e garantir um emagrecimento muito mais saudável”.
Caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal, a obesidade é um dos maiores problemas de saúde atualmente e está cada vez mais presente na sociedade, já sendo considerada uma epidemia. No Brasil, uma em cada cinco pessoas são obesas e mais da metade da população das capitais brasileiras (54%) está com excesso de peso, informa a pesquisa Vigitel 2017.
A importância da alimentação
Alimentação saudável e atividade física compõem os dois pilares para o emagrecimento. De acordo com a endocrinologista Maria Edna, a alimentação é o principal pilar para promover o balanço energético e levar à perda de peso.
– A alimentação não é o ponto exclusivo do tratamento da obesidade, mas é o principal componente na mudança de estilo de vida. Já a atividade física é considerada o segundo pilar, porque é muito mais fácil gerar um déficit calórico por meio da alimentação do que através de exercícios – observa.
A importância da atividade física
A importância da atividade física na perda de peso vai muito além da queima de calorias, pois repercute na saúde de forma global. Promove melhora na condição física e no funcionamento biológico, reduz o estresse, melhora o humor e diminui o risco de doenças cardiovasculares.
– Se existe uma pílula mágica para a saúde, ela se chama atividade física. Mas como ela não vem em pílula, deve ser buscada dia após dia, deve ser feita com regularidade – destaca a endocrinologista.
Dessa forma, a atividade física deve ser sempre recomendada, especialmente para indivíduos obesos. “A recomendação geral é praticar atividade física aeróbica e resistida, ou seja, bicicleta, corrida ou natação, associada a algum exercício de musculação ou algum exercício funcional. Mas sempre com muito cuidado para que não ocorra nenhuma lesão, porque senão a pessoa vai ficar muito tempo parada”.