Rio de Janeiro, 17 de Março de 2025

Comunistas franceses protestam contra bloqueio criminoso dos EUA a Cuba

Em seu discurso, o líder expressou solidariedade com a ilha e reconheceu sua colaboração em saúde implantada em escala global para enfrentar a covid-19.

Domingo, 30 de Agosto de 2020 às 12:02, por: CdB

Em seu discurso, o líder expressou solidariedade com a ilha e reconheceu sua colaboração em saúde implantada em escala global para enfrentar a covid-19.

Por Redação, com Prensa Latina - de Paris
O secretário nacional do Partido Comunista Francês (PCF), Fabien Roussel, reiterou hoje o repúdio da organização ao bloqueio dos Estados Unidos a Cuba e exigiu seu fim. Cuba segue sendo vítima de um bloqueio injusto, ao qual pedimos veementemente sua suspensão imediata e incondicional, afirmou o também deputado pelo departamento de Nord, cuja cidade de Malo-les-Bains acolheu neste sábado uma sessão de verão do PCF.
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O líder comunista francês Fabien Russel destaca o caráter criminoso do cerco promovido pelos EUA a Cuba, há mais de 70 anos
Em seu discurso, o líder expressou solidariedade com a ilha e reconheceu sua colaboração em saúde implantada em escala global para enfrentar a covid-19. Imperialismo 'Nossa solidariedade com o povo cubano, solidário durante a pandemia, enviando médicos por todo o mundo, e isso nos inclui, em Martinica', destacou. Segundo o secretário nacional, os comunistas estão empenhados e apoiam os povos que sofrem com as guerras, os bloqueios, a agressividade do imperialismo e as políticas antissociais de governos corruptos. Também estamos do lado dos estadunidenses apanhados nas garras abjetas e fascistas, com um presidente (Donald Trump) permitindo que policiais e milícias assassinem afro-americanos, ressaltou.

Revolução

Respaldou também a causa dos dois Estados, com palestinos e israelenses vivendo em paz, segurança e viabilidade econômica dentro de suas respectivas fronteiras. Em seu discurso, Roussel expressou a luta pela paz como prioridade dos comunistas, e nesse sentido pediu ao governo francês que ratificasse o tratado de não proliferação de armas nucleares, a fim de avançar em direção à meta de um planeta livre de artefatos letais. — Depois de 100 anos, nosso DNA não mudou e os desejos de paz, fraternidade e revolução permanecem intactos, afirmou. A este respeito, expressou confiança no povo francês, que é a força da nação, capaz de destruir a monarquia, libertar-se do nazismo e construir uma República — concluiu.
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