Quarta, 16 de Fevereiro de 2022 às 11:51, por: CdB
De acordo com a CNC, a taxa quase eliminou o crescimento de janeiro, de 1,4%. No acumulado do ano o aumento é de 0,2%. No mesmo bimestre do ano passado, houve diminuição de 2,7%. O Icec dessazonalizado se manteve na zona de satisfação pelo oitavo mês seguido e se igualou ao nível de setembro do ano passado.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Depois das altas verificadas em dezembro e janeiro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 1,2% em fevereiro, embora ainda permaneça na zona de confiança, com 119,3 pontos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com a CNC, a taxa quase eliminou o crescimento de janeiro, de 1,4%. No acumulado do ano o aumento é de 0,2%. No mesmo bimestre do ano passado, houve diminuição de 2,7%. O Icec dessazonalizado se manteve na zona de satisfação pelo oitavo mês seguido e se igualou ao nível de setembro do ano passado.
Os três componentes do indicador e os nove subfatores apresentaram queda em fevereiro, pessimismo verificado pela última vez em abril de 2021, quando o Icec registrou taxa negativa de 6,4%, diante do quadro de incertezas e restrições impostas pela pandemia da covid-19, com o índice caindo para 95,7 pontos. Ao longo de 2021, houve oscilações no índice, com tendência de alta acompanhando a vacinação da população contra a covid-19 e a reabertura do comércio.
Preços
O pessimismo no mês foi influenciado pelo aumento na energia elétrica e nos combustíveis; o reajuste dos aluguéis; a pressão nos preços no atacado; dificuldades de repasse dos custos; consumo morno e famílias endividadas; mercado de trabalho em recuperação; juros ascendentes e inflação.
“Nessas condições, as estimativas hoje são de baixo volume de faturamento do comércio varejista em 2022. Noutro sentido, promissoramente, tem-se as perspectivas de arrefecimento da inflação, à medida que a política monetária vem gerando efeitos desejados na economia, em particular sobre a atuação do comércio e a formação dos preços ao consumidor”, explica a CNC.
A maior queda entre os componentes do Icec ocorreu nas expectativas empresariais dos comerciantes, com redução de 1,6%, impactada pela percepção negativa da conjuntura sobre a empresa (1,9%). O indicador das condições atuais do empresário teve queda de 1,4%, ficando em 100,4 pontos. Entre os subfatores, as condições da economia tiveram a maior variação, com queda de 2,4%.