O presidente colombiano, Gustavo Petro, que assumiu o cargo em agosto, prometeu buscar a "paz total" com os grupos armados, implementando integralmente um acordo de paz de 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Por Redação, com Reuters - de Bogotá
Ao menos 10 grupos armados na Colômbia, incluindo a gangue criminosa Clan del Golfo e ex-membros das Farc que rejeitam um acordo de paz, concordaram em participar de um acordo cessar-fogo unilateral, disse o governo nesta quarta-feira.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, que assumiu o cargo em agosto, prometeu buscar a "paz total" com os grupos armados, implementando integralmente um acordo de paz de 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e se reunindo com os dissidentes que rejeitam o acordo, além de gangues de criminosas.
Grupos dissidentes das Farc
– Cada grupo com sua própria identidade, natureza e motivação está expressando sua disposição de fazer parte de uma paz total, nesta fase de exploração pedimos que não matem, não causem o desaparecimento de pessoas e não torturem – afirmou Danilo Rueda, alto comissário de paz do governo, a jornalistas em uma coletiva de imprensa improvisada. "Estamos avançando."
Entre os grupos que concordaram com o pedido estão dois grupos dissidentes das Farc, o Estado Mayor Central e a Segunda Marquetalia, assim como o Clan del Golfo, as Autodefesas de Sierra Nevada de Santa Marta e outros que não foram citados por Rueda.