O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, acompanhou na madrugada desta quarta-feira, o desembarque da última carga vinda da China com aparelhos para renovação do parque tecnológico da rede municipal de saúde e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde.
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, acompanhou na madrugada desta quarta-feira, o desembarque da última carga vinda da China com aparelhos para renovação do parque tecnológico da rede municipal de saúde e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde. A remessa inclui 60 monitores, indispensáveis para abertura de novos leitos de UTI, e 69 aparelhos de anestesia, além de um milhão de toucas e 156 mil máscaras N-95.
Este é o sexto voo fretado pela Prefeitura para viabilizar a chegada dos equipamentos no município, esforço que se fez necessário diante das dificuldades de aquisição e entrega, enfrentadas em todo o mundo por causa da pandemia do novo coronavírus.
– Estamos encerrando o ciclo de chegadas das compras que fizemos, antes ainda da pandemia, de 18 mil itens em equipamentos de saúde para os hospitais municipais do Rio de Janeiro. Tudo foi feito por planejamento de gestão, sem que essa crise sanitária existisse no mundo, muito menos na nossa cidade. Agradeço a Deus por termos feito o nosso trabalho de gestão e estarmos, hoje em dia, em condições de atender melhor as pessoas que precisam de tratamento por causa desse vírus. A todos os parceiros que nos ajudaram fortemente nessa busca, o nosso muito obrigado. A nossa missão segue em terra firme pela população carioca – disse o prefeito Marcelo Crivella.
Foram cerca de 18 mil itens comprados para modernizar e aprimorar a infraestrutura da rede, com um investimento de mais de R$ 370 milhões. Resultado do planejamento estratégico da atual gestão para a área de saúde, a compra dos equipamentos foi feita antes da pandemia, o que garantiu preços menores do que os praticados atualmente e a chegada dos itens em tempo de combater a crise sanitária da covid-19 e salvar inúmeras vidas.
A cidade do Rio de Janeiro abriu 1.252 leitos especializados no tratamento da covid-19, sendo 248 de UTI, e conseguiu disponibilizar dois hospitais de referência para a população. Com a compra de tomógrafos, fundamentais para identificar a covid-19 em seu estágio inicial, de última geração, criou centros de imagem em hospitais e unidades de Atenção Primária.
Além de aumentar a capacidade de combate à pandemia no município, a prefeitura também está ajudando vários municípios fluminenses a criarem 180 leitos de UTI especializados em covid-19, com a cessão de respiradores, monitores e outros equipamentos usados e restaurados, que foram substituídos pelos novos que vieram da China.
Hospitais e unidades
Os equipamentos comprados no fim do ano passado para renovação do parque tecnológico das unidades de saúde da Prefeitura do Rio incluíram 726 respiradores, mais de mil monitores, equipamentos necessários para abertura de novos leitos de UTI, e 27 tomógrafos.
Também foram adquiridos desfibriladores, aparelhos de anestesia, de ultrassonografia e ecocardiograma, entre outros. Milhões de EPIs reforçaram os estoques da cidade, máscaras cirúrgicas, N-95, aventais, óculos, luvas e toucas, garantindo, assim, a proteção dos profissionais de saúde da rede.
Os novos equipamentos estão sendo instalados nas unidades de saúde da rede municipal. Além dos locais de referência para o tratamento do novo coronavírus, eles foram levados para outros hospitais, UPAs, CERs e clínicas da família.
Na semana passada, os hospitais Salgado Filho e Miguel Couto receberam equipamentos novos, entre eles um novo tomógrafo para cada unidade (ambas já haviam recebido outro aparelho, ano passado), que passam a contar, cada uma, com dois equipamentos. O prefeito Marcelo Crivella fez a entrega de aparelhos também nos Hospitais Lourenço Jorge, na Barra e Pedro II, em Santa Cruz, além do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande.