No último dia 4 de novembro, dados atualizados do Ministério da Saúde do Líbano mostraram que a guerra matou mais de 3 mil civis e feriu mais de 13 mil pessoas no país em um ano.
Por Redação, com ANSA – de Jerusalém
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou nesta segunda-feira que houve “alguns progressos” nas negociações para um cessar-fogo no Líbano, após Tel Aviv ter lançado uma ofensiva para eliminar o grupo xiita Hezbollah.
– Há certo progresso. Estamos trabalhando com os Estados Unidos nesta questão – disse Saar à imprensa em Jerusalém, de acordo com à agência francesa de notícias AFP. O ministro assumiu recentemente o cargo de Israel Katz, que passou a comandar a pasta da Defesa após a demissão de Yoav Gallant pelo premiê Benjamin Netanyahu.
No entanto, também nesta segunda-feira, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), general Herzi Halevi, aprovou a expansão da ofensiva terrestre no sul do Líbano, segundo a emissora estatal israelense KAN.
Por sua vez, o porta-voz do Hezbollah, Mohammed Afif, afirmou não ter recebido nenhuma proposta oficial de cessar-fogo, destacando também que o grupo possui armas e suprimentos suficientes para travar uma longa guerra com Israel.
Combates sangrentos
De acordo com o site Times of Israel, Afif disse que as IDF não conseguiram controlar “sequer um vilarejo no Líbano após 45 dias de combates sangrentos”. Segundo o portal, no entanto, Tel Aviv não tem intenção de ocupar cidades libanesas por longos períodos ou de avançar mais profundamente no território vizinho.
No último dia 4 de novembro, dados atualizados do Ministério da Saúde do Líbano mostraram que a guerra matou mais de 3 mil civis e feriu mais de 13 mil pessoas no país em um ano, desde o início do conflito entre Israel e Hamas, aliado do Hezbollah, na Faixa de Gaza.