Os dados foram divulgados pelo Arquivo Nacional, e grande parte dos registros ocorreu no Sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Por Redação, com ANSA – de Brasília
Cerca de 30 relatos de novos avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) foram feitos por pilotos brasileiros aos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas).
De acordo com a CNN Brasil, os dados foram divulgados pelo Arquivo Nacional, e grande parte dos registros ocorreu no Sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Litoral catarinense
O portal cita um relato protocolado em 7 de fevereiro do ano passado, em Navegantes, no litoral catarinense. De acordo com o documento, “o piloto de uma aeronave diz ter visto, por volta das 3h, uma luz nas cores vermelho e verde em formato circular e do tamanho de uma ‘uma bola pequena a grande (variando)'”. “Ele indicou que o objeto voava ’10 vezes mais rápido que um avião comercial'”, diz o relato.
Segundo a CNN, muitas das observações sobre OVNIs em território brasileiro repetem as mesmas características: luzes brancas ou alaranjadas intermitentes e em movimento, com algumas girando em círculos. As fontes do documento afirmam que os “objetos não correspondem a um satélite, lixo espacial ou qualquer outro fenômeno conhecido”.
A Força Aérea Brasileira (FAB), à qual o Cindacta é vinculado, confirmou à emissora que “todos os documentos, vídeos, fotografias e relatos já foram transferidos para o Arquivo Nacional, onde são de domínio público”. “O Comando da Aeronáutica informa que não realiza estudos e análises acerca do tema, apenas cataloga as informações prestadas por terceiros e as remete, periodicamente, ao Arquivo Nacional”, acrescentou a FAB.
A CNN procurou as companhias aéreas Latam e a Azul para comentar os relatos de OVNIs feitos por seus pilotos. A primeira respondeu que “seus tripulantes são treinados e orientados a reportar qualquer eventualidade de forma imediata ao controle de tráfego aéreo para as devidas orientações”. Já a segunda comentou que sua equipe “segue os mais rigorosos protocolos de segurança” e que “qualquer eventualidade é comunicada imediatamente ao controle de tráfego aéreo” Na página oficial do Arquivo Nacional, o primeiro registro de avistamento de OVNI no Brasil é de 1952.