Os técnicos detectaram alterações na água bruta, próxima à Estação de Tratamento de Água Guandu. Imediatamente, o material foi coletado, enviado para exame laboratorial e, antes do resultado (previsto para sete dias), as medidas começaram a ser aplicadas.
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
A Cedae já tomou medidas para eliminar qualquer alteração de gosto e cheiro da água distribuída. No monitoramento de rotina na terça-feira, os técnicos detectaram alterações na água bruta, próxima à Estação de Tratamento de Água Guandu. Imediatamente, o material foi coletado, enviado para exame laboratorial e, antes do resultado (previsto para sete dias), as medidas começaram a ser aplicadas.
Técnicos intensificaram na lagoa o uso de argila ionicamente modificada, responsável por reduzir o alimento para a proliferação das algas que liberam a geosmina/MIB. Também foi aumentada a dosagem de carvão ativado na estação.
Com as medidas, os técnicos já relatam percepção de melhora na água produzida, o que brevemente também será percebido pelo consumidor.
Importante ressaltar que, apesar das alterações desagradáveis de gosto e odor, caso seja confirmada a presença da geosmina/MIB, a substância não oferece risco à saúde.
Alteração na água
Clientes que sentirem qualquer alteração na água podem entrar em contato pelo 0800 282 11 95.
Ações adotadas desde 2020 para controle da geosmina/MIB
Aplicação de carvão ativado na estação.
Aplicação da argila ionicamente modificada na lagoa de água bruta (não tratada).
Coleta diária para análise de geosmina/MIB (mesmo não havendo exigência do Ministério da Saúde para essa substância).
Análise diária de gosto e odor da água produzida na ETA.
Análise semanal da quantidade e espécies de alga na água bruta.